Cotidiano

Papa Francisco volta a condenar casos de corrupção na Itália

O pontícife fez uma alusão aos acusados em casos de corrupção em sua homilia matutina, dizendo que os pobres são os mais prejudicados por esses delitos pois padecem

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 17/06/2014 às 13:37

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O papa Francisco condenou pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira políticos, empresários e sacerdotes corruptos, intensificando suas críticas no momento em que a justiça da Itália julga uma série de escândalos de subornos em casos de projetos públicos.

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O pontífice fez uma alusão aos acusados em casos de corrupção em sua homilia matutina, dizendo que os pobres são os mais prejudicados por esses delitos pois padecem quando os hospitais não têm medicamentos acessíveis ou quando as escolas carecem de material educativo.

"Os políticos corruptos, os empresários corruptos, os sacerdotes corruptos: os três prejudicam os inocentes, os pobres, porque são os pobres os que pagam as festas dos corruptos", afirmou. "Eles que pagam a conta."

O papa disse que a única saída para os exploradores é pedir perdão e devolver os ganhos ilícitos.

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O papa Francisco voltou a condenar os casos de corrupção na Itália (Foto: Associated Press)

A questão não é nova para Francisco. Como arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergolio condenava a corrupção e em 2005 publicou um panfleto "Corrupção e pecado", que reproduziu um artigo que havia escrito originalmente em 1991.

Nesta terça-feira, cinco pessoas, incluindo um funcionário do Ministério da Cultura da Itália, foram presas em um caso de suborno envolvendo a reconstrução do centro histórico de L'Aquila, que foi acometida por um terremoto em 2009.

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Em outro caso no início do mês, o prefeito de Veneza e mais de 30 pessoas foram presas em outro caso de corrupção sobre um fundo de 25 milhões de euros que era utilizado para financiar campanhas políticas que saíram dos cofres públicos do projeto de construção de barreiras submarinas para proteger a cidade das inundações.

E no mês passado, sete pessoas, incluindo ex-políticos, foram presas em outro caso de corrupção por emprego de material de segunda categoria para a construção do centro de convenções que será utilizado para a feira mundial de Milão, a Expo 2015.

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