Continua depois da publicidade
O papa Francisco explicou hoje (12) ao Colégio de Cardeais, reunido em Roma, que a reforma da Igreja tem como meta uma colaboração mais eficaz e mais transparente.
“A meta a alcançar é sempre a de favorecer a harmonia no trabalho dos diferentes dicastérios [ministérios da cúria] e gabinetes para, ao final, estabelecer colaboração mais eficaz e com absoluta transparência", disse Francisco, na abertura do consistório, que reúne cerca de 150 cardeais na capital italiana.
O papa explicou que nos próximos dois dias vai ser apresentada uma síntese do trabalho feito pelo grupo de nove cardeais encarregado de elaborar a nova Constituição. Ele agradeceu o trabalho e, em particular, ao coordenador do grupo, Oscar Rodríguez Maradiaga, e ao secretário, Marcello Semeraro, encarregado de apresentar o resultado.
Continua depois da publicidade
O papa lembrou que a reforma foi pedida pelos cardeais antes do início do conclave em que foi eleito, acrescentando que o processo “não será fácil” e exigirá “tempo, determinação e, sobretudo, colaboração de todos”.
Nesta fase, segundo Francisco, uma das hipóteses mais consistentes para simplificar o governo da Igreja é a de englobar em dois ministérios os atuais dicastérios relacionados com “caridade, justiça e paz”, por um lado, e “laicidade, família e vida”, por outro.
Após o discurso do papa, a reunião prosseguiu a portas fechadas, com a apresentação de Marcello Semeraro. Depois, falará o cardeal George Pell, chefe da Secretaria de Economia do Vaticano, sobre as atividades do novo ministério.
Continua depois da publicidade