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O papa Francisco avalia a possibilidade de fazer uma parada em Cuba, em sua viagem em setembro aos Estados Unidos. Não há, porém, ainda nenhuma decisão sobre o assunto, afirmou o Vaticano nesta sexta-feira.
O papa foi apontado como um dos responsáveis pela histórica reaproximação entre Estados Unidos e Cuba, ao escrever aos líderes dos dois países e receber delegações no Vaticano para as negociações finais.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que Francisco "está considerando a ideia de uma parada em Cuba", mas as discussões com Havana estão em estágio inicial. Segundo Lombardi, é muito cedo para dizer que uma decisão tenha sido tomada ou que um plano operacional esteja em andamento. A possibilidade de uma parada em Cuba foi divulgada inicialmente pelo Wall Street Journal.
Francisco deve visitar três cidades dos EUA na última semana de setembro. Ele falará ao Congresso e se reunirá com o presidente Barack Obama na Casa Branca, falará na Organização das Nações Unidas em Nova York e participará de um evento da Igreja Católica voltado para famílias na Filadélfia.
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O papa emérito Bento XVI viajou a Cuba em 2012, reafirmando nesse evento a posição do Vaticano de que o embargo americano era injusto e apenas prejudicava os mais vulneráveis da ilha.
O papa Francisco já falou contra o embargo americano, mas também condenou o socialismo. A intervenção pessoal do pontífice nas relações entre EUA e Cuba foi um dos sinais mais tangíveis de que ele deseja que o Vaticano tenha maior peso na diplomacia internacional. Uma intervenção mais controversa foi a recente declaração de que a morte de armênios pelos turcos otomanos há um século foi um "genocídio".
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