Cotidiano

Papa Francisco avalia uma parada em Cuba, como escala de viagem aos EUA

Não há, porém, ainda nenhuma decisão sobre o assunto, afirmou o Vaticano nesta sexta-feira

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 17/04/2015 às 19:29

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O papa Francisco avalia a possibilidade de fazer uma parada em Cuba, em sua viagem em setembro aos Estados Unidos. Não há, porém, ainda nenhuma decisão sobre o assunto, afirmou o Vaticano nesta sexta-feira.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O papa foi apontado como um dos responsáveis pela histórica reaproximação entre Estados Unidos e Cuba, ao escrever aos líderes dos dois países e receber delegações no Vaticano para as negociações finais.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse que Francisco "está considerando a ideia de uma parada em Cuba", mas as discussões com Havana estão em estágio inicial. Segundo Lombardi, é muito cedo para dizer que uma decisão tenha sido tomada ou que um plano operacional esteja em andamento. A possibilidade de uma parada em Cuba foi divulgada inicialmente pelo Wall Street Journal.

Francisco deve visitar três cidades dos EUA na última semana de setembro. Ele falará ao Congresso e se reunirá com o presidente Barack Obama na Casa Branca, falará na Organização das Nações Unidas em Nova York e participará de um evento da Igreja Católica voltado para famílias na Filadélfia.

Continua depois da publicidade

Papa Francisco avalia uma parada em Cuba (Foto: Divulgação)

O papa emérito Bento XVI viajou a Cuba em 2012, reafirmando nesse evento a posição do Vaticano de que o embargo americano era injusto e apenas prejudicava os mais vulneráveis da ilha.

O papa Francisco já falou contra o embargo americano, mas também condenou o socialismo. A intervenção pessoal do pontífice nas relações entre EUA e Cuba foi um dos sinais mais tangíveis de que ele deseja que o Vaticano tenha maior peso na diplomacia internacional. Uma intervenção mais controversa foi a recente declaração de que a morte de armênios pelos turcos otomanos há um século foi um "genocídio".

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software