Cotidiano
Após descer a escada do avião, o pontífice ganhou uma guirlanda de uma menina e foi recebido pelo presidente recém-eleito Maithripala Sirisena e pelo cardial Malcolm Ranjith
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O papa Francisco chegou no Sri Lanka nesta terça-feira no início de uma viagem de uma semana a Ásia, com o objetivo de levar uma mensagem de harmonia inter-religiosa e interétnica no país que ainda está se recuperando de uma guerra civil de 25 anos.
Após descer a escada do avião, o pontífice ganhou uma guirlanda de uma menina e foi recebido pelo presidente recém-eleito Maithripala Sirisena e pelo cardial Malcolm Ranjith. Ele caminhou por um tapete vermelho e acenou para os espectadores.
A chegada de Francisco acontece em meio a novas tensões religiosas internacionais com os ataques em Paris. Horas antes de partir, o papa disse a diplomatas no Vaticano que o terrorismo fundamentalista foi o resultado de pessoas que se tornam escravizados por "formas desviadas de religião" e usam Deus como um pretexto ideológico para perpetuar assassinatos em massa.
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É esperado que o pontífice pressione por um maior diálogo entre pessoas de diferentes credos durante sua visita ao Sri Lanka, um país de maioria budista que tem minorias hindus, muçulmanas e católicas e uma longa história de cristianismo por causa de seus 400 anos de domínio colonial português, holandês e britânico.
Francisco tem um primeiro dia agitado, incluindo um discurso no aeroporto e um encontro com os bispos do país. O principal evento é uma reunião à tarde com representantes de seus principais grupos religiosos. Na quarta-feira, ele vai canonizar o primeiro santo do Sri Lanka, o reverendo Joseph Vaz, missionário do século 17 que reavivou a fé católica entre cingaleses e tâmeis em meio a perseguição pelos colonizadores holandeses, que eram calvinistas.