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O palestino Hussam Qawasmeh, acusado de planejar o sequestro e a morte de três adolescentes israelenses, o que provocou uma cadeia de eventos que levou ao conflito em Gaza no meio de 2014, foi condenado à prisão perpétua por um tribunal israelense nesta terça-feira.
O tribunal militar israelense determinou três penas de prisão perpétua, cada uma referente a um dos jovens. O palestino de 40 anos morador da cidade de Hebron admitiu ter sido mentor do sequestro e ter recebido fundos do Hamas, grupo militante islâmico que controla Gaza, para cometer os ataques, de acordo com o Exército israelense.
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Os dois palestinos que Israel acusa de terem matado os adolescentes foram mortos em um tiroteio com as forças israelenses, em setembro. Eyal Yifrah, de 19 anos, Gilad Shaar, de 16 anos e Naftali Fraenkel, jovem de 16 anos com cidadania dupla americana e israelense, foram sequestrados e mortos em junho enquanto pediam carona para casa, na Cisjordânia.
Israel lançou uma vasta operação de busca e prendeu centenas de membros do Hamas na Cisjordânia. O grupo intensificou o lançamento de foguetes nas cidades no sul de Israel, o que levou a uma resposta militar que se transformou em um conflito de 50 dias.
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Mais de 2.100 palestinos e 72 israelenses foram mortos nos combates, que devastou grande parte da Faixa de Gaza, deixando dezenas de milhares desabrigados. No lado israelense, ataques através de túneis levou à retirada de comunidades da fronteira e ataques de foguetes, que atingiram as maiores cidades, danificaram várias casas.
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