Cotidiano

Países anunciam ajuda de US$ 4,4 bilhões para a reconstrução do Nepal

A maior promessa veio do grande vizinho do sul do Nepal, a Índia que ofereceu US$ 1 bilhão em doações e empréstimos a juros baixos

Publicado em 25/06/2015 às 16:17

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Países e agências de desenvolvimento anunciaram ajuda no valor de US$ 4,4 bilhões ao Nepal nesta quinta-feira, que abrange cerca de dois terços do que a nação do Himalaia diz precisar para reconstruir as regiões destruídas pelos terremotos devastadores que mataram mais de 8.800 pessoas e deixou milhões de desabrigados.

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O ministro das Finanças do Nepal, Ram Sharan Mahat, disse que o montante foi prometido por doadores que participaram de uma conferência de um dia na capital Katmandu. O Nepal diz precisar de cerca de US$ 6,7 bilhões para a reconstrução.

A maior promessa veio do grande vizinho do sul do Nepal, a Índia que ofereceu US$ 1 bilhão em doações e empréstimos a juros baixos.

"O Nepal e a Índia estão unidos. Portanto, há a necessidade de coordenar estreitamente a nossa resposta a desastres e ajudar uns aos outros diante das calamidades", disse o ministro de Relações Exteriores da Índia, Sushma Swaraj.

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 O Nepal diz precisar de cerca de US$ 6,7 bilhões para a reconstrução (Foto: Bernard Jaspers-Faijer/ECHO)

O ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que seu país iria fornecer US$ 483 milhões. Já o presidente do Banco Asiático de Desenvolvimento, Takehiko Nakao, prometeu US$ 600 milhões.

O Japão disse que doará US$ 260 milhões e os Estados Unidos, US$ 130 milhões. O Banco Mundial já tinha anunciado US$ 500 milhões para o Nepal. Por sua vez, Neven Mimica, da União Europeia, disse que daria US$ 112 milhões para o governo do Nepal para os gastos com a reconstrução.

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Mais cedo, Mahat disse que o déficit comercial do Nepal iria aumentar por causa dos terremotos, mas as reservas externas permanecerão adequadas com as transferências. "Esta é a razão pela qual nós estamos olhando para os nossos parceiros de desenvolvimento para preencher o crescente fosso fiscal que teremos nos próximos três a cinco anos", acrescentou.

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