Cotidiano

País quer aprofundar parceria com a Rússia, diz Amorim

De acordo com o Ministério da Defesa, o Brasil deverá receber no primeiro trimestre de 2014 os últimos três helicópteros militares russos MI-35M, de um total de 12 adquiridos

Publicado em 16/10/2013 às 16:25

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O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que o Brasil está interessado em aprofundar uma parceria militar estratégica com a Rússia que poderá incluir a cooperação na área cibernética e, no futuro, a possibilidade de o País comprar aviões de combate russos. Ele fez essa afirmação depois de reunir-se em Brasília com o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu.

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Segundo Amorim, o Brasil e a Rússia concordaram em estabelecer um grupo de trabalho sobre defesa cibernética. O País passou a ver maior necessidade de melhorar seus sistemas de defesa cibernética depois da revelação de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) espionou vários "alvos" brasileiros, entre eles a presidente Dilma Rousseff e dirigentes da Petrobras

De acordo com o Ministério da Defesa, o Brasil deverá receber no primeiro trimestre de 2014 os últimos três helicópteros militares russos MI-35M, de um total de 12 adquiridos. O Brasil também espera concluir um acordo para comprar cerca de US$ 1 bilhão em equipamento de defesa antiaérea russo em meados do próximo ano.

Amorim também disse que o processo de seleção da quarta geração de aviões de combate para a Força Aérea Brasileira (FAB) "será concluído em breve" e que o Brasil também está interessado em discutir a possibilidade de comprar caças da Rússia no futuro. "Estamos muito interessados em ouvir sobre e em discutir uma quinta geração de aviões de combate com nossos parceiros", acrescentou o ministro.

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Segundo Amorim, o Brasil e a Rússia concordaram em estabelecer um grupo de trabalho sobre defesa cibernética, depois da revelação de que a NSA espionou Dilma Rousseff (Foto: Agência Brasil)

Em um processo iniciado ainda durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o Brasil está selecionando o fornecedor de 36 novos aviões de combate, em um contrato que poderá chegar a US$ 5 bilhões. Os três finalistas são o Rafale, produzido pela francesa Dassault Aviation, o F/A 18E/F Super Hornet, da norte-americana Boeing, e o Gripen, da sueca Saab. Fonte: Dow Jones Newswires.

 

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