Abaixo-assinado, encabeçado por pais e mães de alunos, pede a reabertura de acesso viário à instituição / Nair Bueno/DL
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Além de não resolver a questão da enchentes como prometido - a cada chuva os moradores sofrem com inundações - as obras que modificaram o sistema viário ligados ao viaduto da Nova Entrada de Santos estão causando dor de cabeça na área educacional.
Atualmente, um abaixo-assinado online, encabeçado por pais e mães de alunos do Serviço Social da Indústria (SESI), na Zona Noroeste, pede a reabertura de acesso viário à instituição.
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Há anos que o SESI de Santos proporciona cursos e atividades para um contingente muito grande de crianças e adolescentes que moram na Zona Noroeste, carente de equipamentos de cultura e educação.
"Fecharam o retorno que havia em frente a 4ª Companhia de Polícia militar, na Avenida Nossa Senhora de Fátima, 285, em que pais, alunos, professores e perueiros faziam o retorno para a entrada da escola do SESI", explica o documento.
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Segundo informam, o retorno exige percurso maior, tendo que ir até a Entrada de Santos, com trânsito intenso na volta, atrasando a entrada.
"Em dias de chuva é pior, impossibilitando a passagem de carros pequenos e vans, fazendo com que os pais não consigam deixar seus filhos na escola, nem os perueiros nem os próprios funcionários da escola", completa a manifestação, que já tem mais de 40 páginas e 400 assinaturas.
A situação já chegou à Câmara de Vereadores. O vereador Zequinha Teixeira (PP) encaminhou uma indicação à Prefeitura de Santos pedindo que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos reveja o trajeto e permita a entrada no SESI como ocorria antes.
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"Acho que a CET poderia rever o posicionamento. Um abaixo-assinado com centenas de pessoas não pode ser desconsiderado. Os engenheiros da Companhia são competentes e precisam auxiliar esses pais e alunos. Esse retorno vai facilitar a ajudar muita gente", afirma Zequinha.
RESPOSTA.
Em resposta à indicação de Teixeira, encaminhada ao presidente da Câmara, vereador Adilson Júnior (também do PP), a CET-Santos não dá muita esperança para a reivindicação, pois informa que não há como reverter o sistema porque o retorno foi extinto por "questões de segurança".
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A Companhia de Engenharia de Tráfego explica que a construção da ciclovia no canteiro central da Avenida Nossa Senhora de Fátima garantiu mais mobilidade e, com ela, a conversão à esquerda e o retorno junto a Rua Bóris Kauffmann se tornam inseguros aos ciclistas.
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