Continua depois da publicidade
No primeiro dia após o anúncio de um plano de contingência que prevê reduzir o número de atendimentos eletivos na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, alguns pacientes tiveram dificuldade para agendar exames na unidade nesta sexta-feira.
Com problemas no fígado há quatro anos, a dona de casa Lucilene Gomes Cardoso, de 51 anos, tentou marcar um ultrassom do abdome à tarde, mas recebeu a informação de que o exame não estava sendo agendado. "Me pediram para voltar em janeiro para ver se tem alguma novidade, mas estou pensando em dar um jeito de fazer o exame em alguma clínica particular. Saúde é sempre urgente", afirma Lucilene.
Uma mulher que não quis se identificar tentava marcar uma ressonância magnética com anestesia para a irmã, mas também não teve sucesso. "Disseram que não tem previsão de quando haverá vaga. O problema é que ela já está esperando há mais de cinco meses", contou ela.
Funcionários ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo disseram que receberam a orientação para desmarcar alguns procedimentos agendados. "Nesta semana devo ter cancelado uns 20 agendamentos" disse uma funcionária do setor de raio X central. No pronto-socorro, o atendimento estava normal, com prioridade para os casos de maior gravidade.
Continua depois da publicidade