O afastamento deve ocorrer logo após a identificação dos agentes envolvidos. / Divulgação/Prefeitura do Guarujá
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A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo solicitou o afastamento imediato de 11 policiais militares suspeitos de participação no estupro coletivo de uma mulher, em Guarujá. O afastamento deve ocorrer logo após a identificação dos agentes envolvidos.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou nesta quinta-feira (1) que a Delegacia da Mulher do Guarujá já estava à frente das investigações e que foi aberta uma sindicância para apurar a participação dos policiais no crime. Até o momento, a SSP não divulgou ou informou quem são os policiais ou a mulher de 33 anos.
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A vítima registrou o boletim de ocorrência citando 11 agentes e um outro homem envolvido. A mulher relatou à polícia que acredita ter sido dopada antes do abuso. O caso teria ocorrido em agosto do ano passado, em um churrasco em uma casa alugada pelos policiais no bairro Balneário Praia do Pernambuco.
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De acordo com a Polícia Civil, a vítima afirmou ter medo de sofrer represálias dos suspeitos. No seu depoimento, a mulher disse ter descoberto uma gravidez após o estupro, porém ela interrompeu an gestação.
Em entrevista ao UOL, o Ouvidor Cláudio Silva afirmou: “Vamos acompanhar toda apuração feita pela Corregedoria da Polícia Militar e vamos solicitar ao corregedor que ela seja mais criteriosa possível, uma vez que é praticamente impossível acreditar que já no século 21, no ano de 2024, pessoas das nossas forças de segurança possam tomar atitudes tão graves, tratando o corpo de uma mulher como qualquer coisa”, disse.
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