Cotidiano
Um membro da delegação palestina disse que as diferenças entre os dois lados ainda eram significativas e que um acordo antes do fim do cessar-fogo estava longe de ser algo certo
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Um negociador palestino disse neste domingo que seu lado está "menos otimista" sobre as conversas indiretas com Israel sobre a guerra na Faixa de Gaza enquanto o prazo final para um cessar-fogo temporário se aproxima. O time palestino se reorganizou no Cairo no domingo depois que membros voltaram para consultas no Catar, Líbano e outras regiões do Oriente Médio.
O grupo israelense também voltou neste domingo para concluir as conversas mediadas pelos egípcios. Um cessar-fogo de cinco dias está em andamento e se encerra na segunda-feira.
As negociações entre os dois lados vem ocorrendo desde o começo da semana passada. Elas tentam encerrar a mais recente guerra entre Israel e os militantes islâmicos liderados pelo Hamas na Faixa de Gaza e melhorar as condições para as 1,8 milhões de pessoas que vivem na região. Israel quer a garantia do fim de ataques de foguetes e ataques a civis.
Cerca de 2 mil palestinos já foram mortos, a maioria civis, e mais de 10 mil pessoas foram feridas desde que a guerra começou em 8 de julho, de acordo com números da Organização das Nações Unidas (ONU). Em Israel, 67 pessoas morreram, sendo que apenas três não eram soldados.
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Um membro da delegação palestina disse no domingo que as diferenças entre os dois lados ainda eram significativas e que um acordo antes do fim do cessar-fogo estava longe de ser algo certo. "Estamos menos otimistas do que antes", declarou.
O negociador disse ainda que um ponto chave permanece sendo a insistência do Hamas de pedir o fim do bloqueio a Gaza antes que as conversas continuem. Ele falou sobre a condição de anonimato porque não estava autorizado a discutir o assunto com jornalistas.
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Nos termos do acordo proposto pelos egípcios, Israel e a Autoridade Palestina, baseada na Cisjordânia, iriam negociar o fim do bloqueio em algum momento no futuro. O bloqueio restringe a chegada de mercadorias em Gaza e virtualmente bloqueia todas as exportações, assim como um movimento limitado para dentro e fora do território.
Israel diz que o fechamento é necessário para prevenir o contrabando de armas e oficiais estão relutantes em fazer concessões que possam permitir ao Hamas declarar vitória.
Falando a reunião de gabinete semanal de Israel, o primeiro ministro Benjamin
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Netanyahu disse que o Hamas já sofreu um grande revés na guerra e que isso iria se refletir nas negociações no Cairo. "Se o Hamas pensa que sua derrota no campo de batalha será encoberta por uma vitória na mesa de negociações, está enganado", disse.
O Hamas se recuperou de rodadas prévias de violência contra Israel, incluindo uma operação aérea e em terra em janeiro de 2009 e outra ofensiva aérea de mais de uma semana em 2012. Ele ainda tem um arsenal de centenas de foguetes, alguns com longo alcance e cargas relativamente pesadas.
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