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O munícipe santista nutre um amor e orgulho por sua cidade. É um carinho especial, que também atinge até quem não mora no município, mas vem até ele atrás de trabalho ou entretenimento.
Santos é conhecida pelo trabalho de manter a história. As restaurações de teatros, como o Guarani e o Coliseu, da antiga estação de trem do Valongo e do Casarão, que hoje abriga o Museu Pelé, são alguns dos exemplos. E, ao mesmo tempo, caminha rumo à modernização, como os grandes empreendimentos imobiliários espalhados por toda a cidade e que já tomam conta do antigo Centro, que também teve uma parte histórica restaurada.
Só que a evolução tem um custo. Nos últimos anos, Santos se tornou um grande canteiro de obras, seja na orla do município, na Zona Noroeste ou nos morros.
É o caso dos quiosques espalhados pela orla. Todas as estruturas foram remodeladas e entregues até o ano passado. Com aspecto mais clean, são um dos atrativos para quem vai à praia.
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Também próxima à praia se encontra a Concha Acústica. Construído na altura do Canal 3, o espaço, paralisado desde 2001, passou uma reforma completa e é devolvido à população hoje.
Outra opção cultural e de lazer, a antiga Cadeia Velha, na Praça dos Andradas, passa por restauração e deve ser entregue até o início de 2016. Ainda se estuda o que o local abrigará. Um centro artístico com oficinas e um museu com espaços itinerantes estão em discussão.
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Na área da saúde, é possível acompanhar as obras no antigo Hospital dos Estivadores, na Avenida Conselheiro Nébias e das Unidades de Pronto Atendimento Central e da Zona Noroeste. Além de outras oito obras no setor, que aos poucos começam a sair do papel.
Em mobilidade urbana, os investimentos são diversos. Desde o recapeamento de várias vias, até a ampliação da ciclovia, que passa a existir nos canais 4 e 5, readequados para receber o novo equipamento.
Mas a maior obra de mobilidade, e com mais destaque, é o Veículo Leve sob Trilhos (VLT). O modal, que irá integrar Santos e São Vicente, saiu do papel e alcançou as ruas santistas. Segundo a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), a partir de março, a composição deve funcionar até a estação Bernardino de Campos, próxima ao Canal 2. A primeira etapa irá até a Avenida ConselheiroNébias. Já a segunda, ainda em estudo, chegará até o Valongo.
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Zona Noroeste
Com cerca de 100 mil moradores e 14 bairros, a Zona Noroeste espera pelo real andamento uma das principais obras na história da região. Batizado de “Santos Novos Tempos”, o trabalho de macrodrenagem promete acabar com os problemas históricos de alagamentos naquela área.