Cotidiano

Operação no Sul do país combate adulteração de leite

Também foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em unidades industriais, residências e propriedades rurais em sete cidades do oeste e extremo oeste de Santa Catarina e do noroeste gaúcho

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/08/2014 às 20:20

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Vinte pessoas suspeitas de participar de um esquema de adulteração de leite foram presas hoje (19) em cidades catarinenses e gaúchas, como parte de ação conjunta do Ministério Público (MP) de Santa Catarina, das polícias Civil e Militar do estado, da Secretaria Estadual de Fazenda e do Ministério da Agricultura.

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Também foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em unidades industriais, residências e propriedades rurais em sete cidades do oeste e extremo oeste de Santa Catarina e do noroeste gaúcho.

Batizadas de Leite Adulterado 1 e Leite Adulterado 2, as operações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de Chapecó (SC) resultaram na prisão de pessoas ligadas a duas empresas localizadas nos municípios de Lajeado Grande, Ponte Serrada e Mondaí, em Santa Catarina, e Vista Alegre, no Rio Grande do Sul.

Segundo o Ministério Público, as investigações começaram em abril e estão focadas em empresas de laticínios, unidades resfriadoras e transportadoras de leite. A suspeita é que funcionários e empresários estejam adulterando o leite destinado ao consumo humano, tornando-o nocivo à saúde ou reduzindo o valor nutricional.

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“A maioria dos laticínios investigados contém produtos químicos, principalmente o formol”, destacou o promotor Cyro Guerreiro, que participou das operações. Guerreio informou que o leite contaminado foi distribuído em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e em São Paulo.

Vinte pessoas suspeitas de participar de um esquema de adulteração de leite foram presas (Foto: Divulgação)

“Não podemos divulgar ainda o nome das empresas envolvidas nem das pessoas presas, porque as investigações continuam”, disse. Segundo o promotor, o Ministério Público não pode dizer se o produto contaminado chegou à mesa do consumidor. “Quem está rastreando isso é o Ministério da Agricultura. Nós estamos apurando as responsabilidades na esfera criminal”, explicou.

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O Ministério da Agricultura informou que o relatório com os detalhes da investigação será divulgado amanhã (20).

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