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A Europa e demais países devem estabelecer uma política integrada para a atual onda migratória e adotar diretrizes comuns para uma migração efetiva na acolhida de refugiados. A ideia foi defendida pelo Alto Comissário do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Zeid Ra'ad Al Hussein.
“Peço que os gestores políticos na África, Ásia, nas Américas, e no Pacífico, bem como na Europa, tomem ações rápidas para estabelecer regras para as migrações, guiadas por princípios”, disse, por meio de um comunicado emitido na noite desse domingo (14).
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A Europa enfrenta a maior crise migratória desde a segunda guerra mundial. A estimativa é que mais de 430 mil pessoas tenham entrado no continente este ano, a maioria em busca de refúgio da guerra e repressão em países como a Síria.
No comunicado, Zeid Ra'ad Al Hussein saudou as manifestações de apoio aos refugiados promovidas em vários países europeus nesse fim de semana. Mas defendeu que é preciso expandir os canais de migração e estabelecer mecanismos para alojamentos regulares. Estas duas medidas, disse, “podem prevenir mortes e diminuir o tráfico de pessoas para a Europa”.
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Hoje à tarde os ministros do Interior da União Europeia têm agendada uma reunião sobre a distribuição de 160 mil refugiados pelos 28 Estados-membros, depois de a Alemanha ter reintroduzido o controle das fronteiras.
“Os Estados têm o direito soberano de defender as suas fronteiras e de determinar as condições de entrada e saída dos seus territórios”, reconheceu, acrescentando que “têm também a obrigação de respeitar as leis dos direitos humanos internacionais, as leis dos refugiados e a lei humanitária”.
Chamando atenção para a urgência, Zeid Ra'ad Al Hussein, insistiu que “os recentes e sucessivos anúncios de diferentes medidas de controle fronteiriço, por vários países afetados pela crise migratória, sinaliza para a importância de que seja estabelecida uma resposta europeia abrangente”.
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Nas Américas, o Brasil vêm recebendo refugiados e na semana o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou que pretende receber 10 mil refugiados sírios até o ano que vem. O governo norte-americano vem sendo pressionado a contribuir de forma mais efetiva na acolhida aos refugiados.
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