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A Organização das Nações Unidas (ONU) e os Estados Unidos fizeram um apelo pelo fim dos choques que já deixaram mais de 30 mortos e centenas de feridos no Egito.
Os conflitos mais violentos ocorreram ontem (5), dois dias após o Exército do país derrubar o presidente Mouhamed Mursi. Hoje (6), multidões ainda ocupam algumas ruas e praças do país e protestos maiores estão previstos para esta tarde.
O departamento de Estado dos EUA conclamou os líderes egípcios a acabarem com a violência e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu mais proteção aos manifestantes, em especial, às mulheres.
"Conclamamos todos os líderes egípcios a condenarem o uso da força e evitarem mais violência entre seus simpatizantes", disse, em um comunicado, o porta-voz da chancelaria americana, Jen Psaki.
O comunicado de Ban Ki-moon mencionou "relatos horripilantes de violência sexual".
"O secretário-geral acredita firmemente que este é um momento crítico, em que é imperativo que os egípcios trabalhem juntos para fazer um retorno pacífico ao controle civil, à ordem constitucional e à governabilidade democrática", diz o documento, divulgado pelo porta-voz de Ban Ki-moon, Farhan Haq.
"Os líderes políticos do Egito têm a responsabilidade de sinalizar, por meio de suas palavras e suas ações, seu compromisso com um diálogo pacífico e democrático."
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