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A Síria declarou quatro instalações de armas químicas que não havia mencionado antes, informou Sigrid Kaag, representante especial da secretaria-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), ao Conselho de Segurança da instituição, nesta terça-feira.
De acordo com diplomatas, Kaag disse em reuniões particulares que três instalações são destinadas a pesquisa e desenvolvimento e uma para produção. Segundo ele, nenhum novo agente químico foi associado com os quatro locais.
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A embaixadora dos EUA na ONU, Samantha Power, publicou em sua conta no Twitter que "devemos pressionar o regime (sírio) para que ele não esconda a capacidade de armas químicas".
O fato aumenta as preocupações a respeito da transparência do governo sírio em relação ao programa de armas químicas. Os EUA estão receosos de que o grupo extremista Estado Islâmico, que ocupou grandes partes da Síria, e outros grupos terroristas possam ter acesso às armas químicas, se o país estiver escondendo algum estoque.
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Uma missão conjunta entre a ONU e a Organização para Proibição de Armas Químicas (OPCW, na sigla em inglês) foi encarregada em 2013 de eliminar o programa de armas químicas sírio, após acordo entre o país e o Conselho de Segurança da ONU. De acordo com a missão, 1.300 toneladas de armas químicas foram removidas. A OPCW informou que a desativação de instalações de armas químicas na Síria deve acontecer no começo desde mês e que uma das 12 instalações deve ser destruída até o fim de novembro.