Cotidiano

ONU: conflito na Ucrânia já fez pelo menos meio milhão de refugiados

Os números reais devem, no entanto, ser “claramente superiores”, disse ele, salientando que “muitos estão em casa de parentes ou amigos e optaram por não se registrar” como deslocados

Publicado em 02/09/2014 às 12:06

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A crise na Ucrânia obrigou mais de 500 mil pessoas a abandonarem suas casas, informou hoje (2) a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para os refugiados, advertindo que uma escalada da crise pode “desestabilizar toda a região”.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Pelo menos 260 mil pessoas estão deslocadas na Ucrânia e, segundo Moscou, mais 260 mil procuraram asilo na Rússia, informou o  Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, por meio do  porta-voz da agência, Adrian Edwards.

Os números reais devem, no entanto, ser “claramente superiores”, disse ele, salientando que “muitos estão em casa de parentes ou amigos e optaram por não se registrar” como deslocados.

Pelo menos 260 mil pessoas estão deslocadas na Ucrânia e, segundo Moscou, mais 260 mil procuraram asilo na Rússia (Foto: Sergei Grits/Associated Press/Estadão Conteúdo)

Continua depois da publicidade

Em 20 de agosto, o Acnur estimava o número de deslocados na Ucrânia em 190 mil e Moscou indicava que 197.400 pessoas tinham fugido para a Rússia.

O alto comissário da entidade para os refugiados, António Guterres, alertou, em comunicado, para as graves consequências de uma escalada da crise na Ucrânia, que já matou 2.600 pessoas desde meados de abril.

“Se esta crise não for rapidamente solucionada, terá não apenas consequências humanitárias devastadoras, como o potencial de desestabilizar toda a região”, advertiu.

Continua depois da publicidade

“Depois das lições dos Balcãs, é difícil acreditar que um conflito como esse pode desenvolver-se no Continente Europeu”, acrescentou.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software