Cotidiano
Os números reais devem, no entanto, ser “claramente superiores”, disse ele, salientando que “muitos estão em casa de parentes ou amigos e optaram por não se registrar” como deslocados
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A crise na Ucrânia obrigou mais de 500 mil pessoas a abandonarem suas casas, informou hoje (2) a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para os refugiados, advertindo que uma escalada da crise pode “desestabilizar toda a região”.
Pelo menos 260 mil pessoas estão deslocadas na Ucrânia e, segundo Moscou, mais 260 mil procuraram asilo na Rússia, informou o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, por meio do porta-voz da agência, Adrian Edwards.
Os números reais devem, no entanto, ser “claramente superiores”, disse ele, salientando que “muitos estão em casa de parentes ou amigos e optaram por não se registrar” como deslocados.
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Em 20 de agosto, o Acnur estimava o número de deslocados na Ucrânia em 190 mil e Moscou indicava que 197.400 pessoas tinham fugido para a Rússia.
O alto comissário da entidade para os refugiados, António Guterres, alertou, em comunicado, para as graves consequências de uma escalada da crise na Ucrânia, que já matou 2.600 pessoas desde meados de abril.
“Se esta crise não for rapidamente solucionada, terá não apenas consequências humanitárias devastadoras, como o potencial de desestabilizar toda a região”, advertiu.
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“Depois das lições dos Balcãs, é difícil acreditar que um conflito como esse pode desenvolver-se no Continente Europeu”, acrescentou.
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