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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou hoje (1º) a violação do cessar-fogo em Gaza e pediu a libertação imediata do soldado israelense, que teria sido capturado em território palestino.
Em uma declaração lida pelo seu porta-voz, o secretário-geral destacou que a ONU não pode confirmar de forma independente os fatos registrados desde o início da manhã, mas manifestou-se “profundamente decepcionado” e assegurou que os últimos acontecimentos suscitam dúvidas sobre a credibilidade das garantias fornecidas às Nações Unidas pelo movimento islâmico Hamas.
Ban também mostrou-se “muito preocupado” pelo reinício dos ataques israelenses durante a manhã, que segundo ele, já provocaram a morte de mais 70 palestinos.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas e outros grupos militantes de “violação flagrante do cessar-fogo”.
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O porta-voz do Hamas respondeu ao considerar “ter sido a ocupação [israelense] a violar o cessar-fogo. A resistência palestina atuou com base no direito à autodefesa”.
As Nações Unidas têm apelado a um cessar-fogo humanitário. O conflito já provocou mais de 1.500 mortos do lado palestino, a maioria civis, e de 63 soldados israelenses e três civis.
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O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al Qedra, declarou que a primeira violação do cessar-fogo humanitário de 72 horas, mediado pela ONU, foi efetuada pelo exército de Israel após a sua artilharia bombardear Rafah, junto à fronteira com o Egito.
Por sua vez, Israel informou que dois dos seus soldados foram mortos em combate e um terceiro poderá ter sido capturado pelas milícias armadas e acusou o movimento islâmico Hamas, que controla Gaza, de aproveitar o cessar-fogo para atacar as tropas.