Cotidiano

ONU cobra eleições democráticas no Haiti "sem demora"

Acompanhado pelo presidente do Haiti, Michel Martelly, o presidente do Conselho de Segurança da ONU, o chileno Cristian Barros Melet, defendeu eleições “livres, justas, inclusivas e transparentes”

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 24/01/2015 às 16:47

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A missão do Conselho de Segurança da ONU que chegou ontem (23) ao Haiti para uma visita de três dias, cobrou dos políticos do país que trabalhem em conjunto e “sem demora” para garantir a realização “urgente” de eleições.

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Acompanhado pelo presidente do Haiti, Michel Martelly, o presidente do Conselho de Segurança da ONU, o chileno Cristian Barros Melet, defendeu eleições “livres, justas, inclusivas e transparentes”.

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O diplomata reafirmou o apoio da organização ao governo de Martelly e à população do Haiti e destacou os esforços das autoridades do país “para reforçar a paz, democracia e estabilidade, e para promover um desenvolvimento sustentável”.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, manifestou o apoio do Conselho de Segurança ao chefe de Estado e destacou os esforços da entidade para encontrar uma solução para a crise política que o país atravessa há vários meses por causa da demora na realização das eleições.

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“Nós, no Conselho de Segurança da ONU, queremos dar ao Haiti todo o apoio para garantir eleições em 2015”.

O presidente do Haiti e cerca de 20 dirigentes políticos assinaram, no dia 11 deste mês, um acordo que prevê a realização de eleições antes do fim deste ano.

Um dos pontos do acordo estabelece que as partes signatárias decidiram “recorrer a medidas várias para reestabelecer a confiança nas instituições e realizar eleições legislativas para dois terços do Senado e os deputados, para as coletividades territoriais e as presidenciais antes do fim de 2015”.

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O acordo prevê a formação de um novo conselho eleitoral, com nove membros, escolhidos por instituições como as igrejas católica, protestante e a religião popular, vudu; o setor agrícola, as organizações de mulheres e patronais, além de sindicatos, imprensa e universidades. O governo e os partidos políticos não estarão representados no organismo eleitoral.

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