Cotidiano

Ônibus para o Rabo do Dragão, em Guarujá, só circula até às 23 horas

A denúncia é do presidente da Associação dos Moradores e Amigos da Cachoeira, Sidnei Bibiano Silva dos Santos

Da Reportagem

Publicado em 05/02/2019 às 08:40

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Moradores do Rabo do Dragão afirmam que mudança de horários vem prejudicando dezenas de trabalhadores e estudantes / Nair Bueno/DL

Dezenas de moradores da área conhecida como Rabo do Dragão, em Guarujá, que fica entre o Perequê a balsa que faz a travessia para Bertioga, só estão tendo transporte público até às 23 horas. A denúncia é do presidente da Associação dos Moradores e Amigos da Cachoeira, Sidnei Bibiano Silva dos Santos. Ele enviou uma planilha de horário da City Transporte Urbano – empresa que assumiu o transporte público na Cidade – dando conta do novo limite de horário.    

“A linha cinco saía do Perequê às 0h40 e retornava à 1h20. Também tínhamos a linha 7, que partia do Ferry Boat até a balsa que faz travessia de Guarujá a Bertioga e a noturna 55. Agora, só até 23 horas, com saída do Perequê, com retorno às 23:30 saindo da balsa. “Isso está prejudicando estudantes, trabalhadores e pessoas que precisam de transporte para levar doentes ao pronto-socorro. Meu irmão, por exemplo, trabalha no mercado Munhoz, no Perequê, e já está perdendo o ônibus para ir para casa”, afirma.

Uma moradora, por intermédio das redes sociais, alerta que o filho, assim como outros estudantes universitários, não estão tendo como voltar para casa, pois saem 23 horas da faculdade. “Os moradores estão sendo prejudicados nos trabalhos, nas atividades escolares e idosos estão sendo desrespeitados, sendo obrigados a fazer um cartão quando o Estatuto do Idoso garante passagem gratuita somente com apresentação da identidade”, afirma.  

Ontem, em comunicado oficial, a City informou o retorno de algumas linhas e trajetos que, de acordo com a Prefeitura, devem favorecer as necessidades dos munícipes. A empresa alerta que, desde o último dia primeiro, está trabalhando incansavelmente para implantar a primeira fase que é a reestruturação completa do transporte público.

“Fizemos uma análise geral para detectar e corrigir possíveis falhas, tanto na operação, como no planejamento dos itinerários. Mesmo com toda a experiência que adquirimos ao longo de décadas de atuação, não ficamos livres dos problemas estruturais, de adaptação à realidade local. Temos plena ciência que, para superar todas adversidades deste período de transição, a sintonia com os anseios dos usuários e a velocidade nas adequações, são fundamentais para uma adaptação tranquila”, afirma a empresa.

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