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Ainda não está definitivamente afastada a possibilidade de greve dos 400 empregados da Trans Líder, permissionária do transporte coletivo de Cubatão, que poderão paralisar as atividades a partir de amanhã, por tempo indeterminado.
Isso acontecerá, segundo o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários, Eronaldo José de Oliveira, o ‘Ferrugem’, se a empresa não atualizar o pagamento dos planos de saúde e odontológico.
Os motoristas, cobradores e demais profissionais quase entraram em greve na última terça-feira, dia 27, o que só não aconteceu porque a Trans Líder pagou, logo pela manhã, o adiantamento salarial de outubro, que deveria ter sido depositado no dia 20.
Agora, a pendência é de quatro meses atrasados dos planos de saúde e odontológico, o que pode deixar os trabalhadores sem assistência a partir de 1º de novembro: “Não aceitaremos isso passivamente, em hipótese alguma”, diz o sindicalista.
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Se a empresa não regularizar a situação, o sindicalista irá ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), acompanhado do departamento jurídico, logo após o início da paralisação, para protocolar processo de dissídio coletivo.
A medida, já aprovada na assembleia de terça-feira, será votada em nova reunião dos trabalhadores, às 6 horas desta sexta, diante da garagem da empresa, na Rua Tenente Coronel PM Geraldo Aparecido Corrêa, 60, Vila Elizabeth, em Cubatão.
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A Trans Líder tem 181 motoristas e 135 cobradores, além de monitoras escolares, empregados administrativos e de oficinas. Ficarão paralisados os 46 micro-ônibus que transportam 2.600 crianças da rede municipal de educação e os 64 ônibus convencionais para 22 mil passageiros por dia.
Betinho e Ferrugem lembram que, conforme a Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a Prefeitura responde subsidiariamente por débitos trabalhistas da empresa de ônibus.
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