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A organização Human Rights Watch expressou preocupação nesta sexta-feira sobre a interferência de Marrocos nas atividades de grupos de direitos humanos locais e internacionais que operam no país.
De acordo com a instituição, as autoridades marroquinas impediram mais de 15 reuniões que a Associação Marroquina de Direitos Humanos tentou realizar em todo o país desde julho. As autoridades também negaram espaços para eventos planejados pela Liga Marroquina de Direitos Humanos, a Anistia Internacional e outras organizações.
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As restrições se iniciaram após o ministro do Interior marroquino, Mohammed Hassad, acusar organizações de Direitos Humanos de terem feito alegações falsas sobre abusos de direitos pelas forças de segurança do país.
"O Marrocos já foi repleto de atividades independentes de direitos humanos, mas as autoridades ultimamente têm bloqueando atividades que alguns dos grupos mais críticos tentaram organizar", disse Sarah Leah Whitson, diretora de Oriente Médio e África do Norte da Human Rights Watch.
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O país foi escolhido para sediar o Fórum Mundial sobre Direitos Humanos entre 27 e 30 de novembro, em Marrakesh. Em junho, Driss El Yazami, presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos do Marrocos afirmou que a decisão refletia o reconhecimento das instituições nacionais e organizações da sociedade civil que trabalham no campo dos direitos humanos.
O porta-voz do governo do Marrocos, Moustapha Khalfi, não comentou o assunto.
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