Até o momento, ninguém foi preso / Reprodução
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Uma série de crimes ocorridos entre a noite de terça-feira (12) e a madrugada de quarta-feira (13) deixaram mortos, feridos e geraram em uma série de mudanças na rotina de trabalhadores além de gerar clima de medo em várias cidades da Baixada Santista.
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É difícil precisar onde exatamente a onda de violência de terça e quarta iniciou, mas os primeiros relatos surgiram na Zona Noroeste de Santos, onde dois ônibus foram incendiados por volta das 22h na Praça Jerônimo La Terza, no bairro do Jardim Rádio Clube, local identificado como ponto final da maioria das linhas de circulares.
Nesta ocorrência, um motorista ficou ferido e inalou fumaça, mas foi socorrido e passa bem. O crime ocorreu quase que exatamente 24 horas após um outro coletivo ter sido incendiado na Avenida Engenheiro Manoel Ferramenta Júnior, no bairro Areia Branca, a pouco mais de 2 km de distância, na noite de segunda-feira (11). Neste caso, três homens foram responsáveis pelo incêndio, mas ninguém ficou ferido.
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Este dois ocorridos motivaram a mudanças recomendadas pela Polícia Militar. Com isso, o transporte municipal alterou o itinerário de vários ônibus e os pontos finais das linhas 139, 193, 13, 154, 155, 191, 194, 152, 156, 153, 198, 944 e 102 foram transferidos para a Avenida Afonso Schmidt, a Passarela do Sambódromo de Santos. Isso significou que, para muitos moradores, era necessário andar quase 2 km para conseguir pegar um ônibus ou para voltar para casa após parar no ponto final. No começo da noite de ontem, a Prefeitura anunciou que a decisão foi revertida e que os ônibus voltariam a circular normalmente nesta quinta-feira (14).
Quase ao mesmo tempo em que os ônibus foram incendiados em Santos, em Guarujá a violência também voltou a ocorrer.
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Cristiano Lopes Costa, também conhecido como 'Meia Folha', foi morto a tiros na na frente de um bar em Vicente de Carvalho. Segundo testemunhas, o autor dos disparos estava em uma moto e se aproximou do estabelecimento, o qual pertencia a Cristiano, e atirou contra ele e mais um amigo que estava com Costa.
Cristiano era apontado como um dos líderes da facção criminosa do PCC em Guarujá. Durante o tiroteio, pelo menos um dos projéteis atingiu, também, Geraldo Soares Galvão, ex-vereador do município, que estava no local. Ele foi encaminhado ao Hospital Instituto de Gastroenterologia, o Igesp, em Praia Grande, e permaneceu internado.
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Horas após estes episódios, moradores flagraram uma pichação no muro do Cemitério da Areia Branca, também na Zona Noroeste de Santos, onde é possível ler uma série de ameaças à Polícia Militar.
"PM vai morrer. Luto eterno", dizia e mensagem.
"Basta de violência. A Zona Noroeste e os Morros são de pessoas de paz e trabalhadoras. Não merecem serem prejudicadas com esses movimentos criminosos. A Prefeitura já trabalha com a CET para retomar rapidamente o trajeto regular dos ônibus com total apoio da Polícia Militar. Peço a todos que mantenham a serenidade, pois o momento é de pacificação pela população, mas de firmeza das forças de segurança contra o crime", afirmou o prefeito nas redes sociais durante a madrugada de terça.
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Até o momento, ninguém foi preso.
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