Cotidiano

Oficina da escola Carmelita prepara alunos para o setor de gastronomia em Santos

Desde o início do ano, os estudantes já fazem oficina pedagógica de culinária, de duas a três vezes por semana, mas a partir de agora a atividade terá cunho profissionalizante

Publicado em 13/06/2014 às 12:33

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A escola municipal Maria Carmelita Proost Villaça lançou ontem a oficina pré-profissionalizante de gastronomia, voltada a dez alunos deficientes, de 12 a 17 anos. Denominado Gastronomia na Escola, o projeto objetiva preparar os estudantes para o mercado de trabalho. A iniciativa também trabalha princípios de postura, disciplina e responsabilidade.

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Desde o início do ano, os estudantes já fazem oficina pedagógica de culinária, de duas a três vezes por semana, mas a partir de agora, segundo a professora Débora Cabral, a atividade terá o cunho profissionalizante, com a parceria de chef Fábio Leal, que mensalmente passará aos adolescentes sua experiência de 14 anos na área. A produção é sempre vendida aos professores da unidade, revertendo para a oficina.

Na aula inaugural de ontem, o menu era formado por patês de azeitona preta, atum, ervas finas, pickles, parmesão, mostarda, ketchup e alho, todos à base de ricota. Sobre torradinhas, foram provados por coordenadoras pedagógicas que faziam formação no local, aprovando o preparo.

Segundo Leal, que é especialista em gastronomia internacional, sua próxima aula, com duração de duas horas, será de molhos. “O importante é ensinar a alquimia, ou seja, a transformação. Faremos um molho branco básico e aí vamos transformando”.

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Denominado Gastronomia na Escola, o projeto objetiva preparar os estudantes para o mercado de trabalho (Foto: Divulgação)

Inseridos 

A diretora Magda Fernandes destacou que a 'Carmelita' dispõe, ainda, de oficinas pré-profissionalizantes de paisagismo, marcenaria e arte-papel, somando 60 participantes incluindo a de gastronomia. “Temos ex-alunos que estão inseridos em empresas como Mc Donald's, C&A e Cesare fertilizantes, e até hoje acompanhamos sua atuação”.

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Victor Miguel Aves Jesus, 17 anos, quer seguir carreira. Participa também da oficina de arte-papel. Caio Cícero Carvalho Lourenço, 16, que igualmente atua no paisagismo, gostou muito de aprender os patês. Já Mayara Cristovam da Silva, 14, fez dois bolos de banana sozinha na semana passada. “Foi tudo vendido!”, orgulhou-se.

O grupo também busca inspiração fora da escola, tendo visitado a Estação Bistrô e a padaria de um hipermercado.

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