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As obras nas bacias do Catiapoã, em São Vicente, serão retomadas em até 15 dias. A garantia foi dada nesta terça-feira (3) pelo chefe de gabinete da secretaria de Meio Ambiente, Daniel Martinez, durante assinatura do contrato com a nova empresa responsável pelos trabalhos, a Villanova Engenharia e Desenvolvimento Ambiental S.A, na Câmara de Vereadores. A empresa assumiu a obra após a Prefeitura romper contrato com a Termaq.
“O início da obra é praticamente imediato. É o tempo de a empresa descer com o material que será utilizado nas obras. O trabalho vai ser retomado nesta quinzena, pode marcar, é compromisso da empresa”, explica Martinez.
No local serão instaladas comportas para minimizar impactos das enchentes. Mais de 60 mil moradores daquela região deverão ser beneficiados. O equipamento deverá aguentar de três a quatro horas de chuvas torrenciais.
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O chefe de gabinete esteve na Câmara acompanhando a assinatura do contrato com os vereadores Junior Bozzela (PSDB), Juracy Francisco, o Jura (PT), Alfredo Martins (PT), Perivaldo do Gás (PSB) e Gilberto Rampon, o Gilberto do Laboratório (PSB).
As obras que contemplarão os canais das avenidas Alcides de Araújo e Lourival Moreira do Amaral terão duração de 10 meses, com um custo de aproximadamente R$ 11,5 milhões.
Do montante, a Prefeitura de São Vicente desembolsará R$ 1,8 milhões, enquanto o restante é proveniente de convênios. Os trabalhos fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, do Ministério das Cidades.
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“Devemos nos atentar que essa obra é feita em campo, na rua, e sofrerá intempéries como chuva e tábua de mares, que pode eventualmente atrapalhar, se as obras atrasarem o prejuízo é da empresa”, pontua Martinez.
Ainda na assinatura de contrato, Martinez afirmou que a empresa responsável pela obra fará uma demonstração aos moradores do que será feito nos canais. “No dia 10, às 19h, estaremos no local, onde a empresa detalhará o cronograma da obra e o que será feito”.
De acordo com Junior Bozella, os erros das obras passadas no local servirão de experiência para a fiscalização dos trabalhos. “Os problemas das obras se arrastam há mais de três anos, em administrações passadas, então estamos corrigindo os erros do passado, que é o que a Câmara deve fazer, que é fiscalizar, evitando que os problemas ocorram novamente”.
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