Cotidiano

Obras do VLT isolam comerciantes de São Vicente

Os empresários afirmam que o movimento de clientes chegou a cair até 50% desde que os serviços começaram

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 03/09/2013 às 19:50

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Ilhados pelas obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), alguns comerciantes de São Vicente não têm outra opção a não ser aguardar o término das intervenções no centro da Cidade para voltar a lucrar como antes. Os empresários contam que o movimento de clientes chegou a cair até 50% desde que os serviços começaram.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

A Avenida Antônio Emmerich, uma das principais vias de São Vicente, está parcialmente interditada e seu fluxo está sendo desviado para ruas adjacentes. Os comerciantes que atuam nos pontos onde não podem passar carros, apenas o trânsito local, são os mais prejudicados.

Lanchonete tem a fachada toda cercada por tapumes (Foto: Luiz Torres/DL)

[----------------------------------------QUEBRA_CHAMADA_BANCA----------------------------------------]

Continua depois da publicidade

Alessandra Lira, coordenadora de uma das lojas da rede de restaurantes fast-food Subway, que fica na Avenida Antônio Emmerich, conta que as obras do VLT têm atrapalhado bastante o movimento do comércio. A lanchonete tem praticamente toda a frente fechada por tapumes que encobrem as intervenções.

“Por dia, durante a semana, chegávamos a vender cerca de 200 lanches. Hoje, com essas obras, não vendemos nem 100. No final de semana é pior ainda. Num sábado, por exemplo, era comum vendermos até 300 lanches. Hoje são 190, quando o movimento está muito bom”, conta Alessandra.

A coordenadora do Subway diz que o proprietário do comércio chegou a entrar em contato com a Prefeitura para reclamar, “mas eles (a Prefeitura) dizem que vai durar de seis a oito meses. Só nos resta esperar”.

Continua depois da publicidade

Atravessando o viaduto ao final da Avenida Antônio Emmerich, a Monumento Motos é outra loja prejudicada. O fluxo de carros e motos foi totalmente interditado no quarteirão onde fica o estabelecimento.

“Os agentes de trânsito só deixam os motoristas entrarem aqui (na rua) se for para vir até a loja (Monumento Motos)”, diz o gerente do comércio Alexandre Ribeiro. Isso, segundo ele, prejudica que novos clientes tenham acesso ao comércio.

Luis Carvalho de Santana vende um pouco de tudo em sua banca de jornais. Na Avenida Antônio Emmerich ele ganhou fama por comercializar até pranchas de surf e pés de pato no local.

Continua depois da publicidade

“Eu tiro meu sustento disso, não dá pra parar”, diz Santana, outro prejudicado pelas obras do VLT. Sua banca está cercada por tapumes e ele afirma que as vendas caíram pelo menos 50% desde que as intervenções começaram.

Prefeitura

Por meio de nota, a Prefeitura de São Vicente afirma que o acesso ao comércio no local citado não está bloqueado e diz que os tapumes interditam apenas parte da via.
De acordo com informações da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP), responsável pela obra, a previsão de liberação do trânsito no local é de seis meses, período em que o viaduto Antonio Emmerich será demolido e reconstruído.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software