Cotidiano

Obras do VLT estão destruindo casas e comércios em Santos, no litoral de SP

Assunto é tema de Grande Reportagem do Diário do Litoral

Da Reportagem

Publicado em 29/06/2024 às 12:26

Atualizado em 29/06/2024 às 12:31

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Casas e comércios no Centro de Santos estão escorados para não caírem / Nair Bueno/Diário do Litoral

As obras do VLT, o Veículo Leve sobre Trilhos, da Baixada Santista, vem causando problemas para toda a população, principalmente na região do entorno do Mercado Municipal. Dezenas de casas estão escoradas, com as fachadas caindo por conta do mau planejamento da obra do Estado de São Paulo.

Mesmo com boa intenção, visando a mobilidade urbana, ela (obra) deixará feridas em dezenas de famílias.

Esse é o tema do novo "Diário de um Repórter", cujo tema é "Feridas do VLT".

Iniciado em abril de 2015, com 11,5 quilômetros ligando o Terminal Barreiros, em São Vicente, até a Estação Porto, em Santos, as obras do VLT está deixando um cenário preocupante no entorno do Mercado Municipal. No trecho da Rua Doutor Cochrane, entre as ruas Bitencourt e São Francisco, é possível ver fachadas inteiras de casas e do comércio "descoladas" do restante dos imóveis, escoradas apenas por vigas de ferro.

A vibração causada pela movimentação das máquinas e outros veículos pesados com funcionários, deixou fissuras imensas, gerou desníveis, destruiu ligações elétricas etc., o que evidencia que as interdições de ruas e avenidas não foram feitas com os cuidados devidos pensando na locomoção das pessoas e funcionamento do comércio.

Genivaldo Augusto é marceneiro e tem seu comércio na rua onde as obras estão. Segundo ele, desde que elas começaram, muitos fornecedores deixaram de ir até lá deixar materiais, por exemplo, além do faturamento, segundo ele, ter caído 30%.

"Ou pegamos esses materiais nas esquinas, ou, de veículo próprio, saímos para buscar, pois as empresas não conseguem acessar aqui a rua", conta.

As oficinas também encontram dificuldades desde o início das obras do VLT. Muitos veículos deixados lá para serem consertados não podem ser retirados. 

Cícero de Araújo diz trabalhar no local desde 1987 e, de repente, seu comércio precisou parar. "Carros parados aqui dentro e o imóvel parecendo que vai cair. Ninguém veio falar comigo, não sei o que vai acontecer. Paguei esses anos todos para estar aqui e não consigo dizer como será meu futuro", desabafa.

Para assistir a reportagem completa, basta clicar aqui.

 

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