Cotidiano

Obra promete acabar com enchentes na entrada de Santos

Nesta sexta-feira (23), o prefeito Paulo Alexandre Barbosa falou, em coletiva, sobre as novidades do projeto

Caroline Souza

Publicado em 23/03/2018 às 17:36

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O prefeito Paulo Alexandre Barbosa durante a apresentação do projeto / Rodrigo Montaldi/DL

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Após idas e vindas, a Prefeitura de Santos deu início hoje (23) na 2ª etapa do projeto que promete acabar com os problemas de enchentes da entrada da Cidade. A fase ficou paralisada por ordem judicial desde fevereiro deste ano e só foi liberada pela justiça no último dia 22, segundo informou o prefeito Paulo Alexandre Barbosa.

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Nesta sexta-feira (23), o chefe do Executivo santista falou, em coletiva, sobre as novidades do projeto. O prazo de execução desta etapa é de 18 meses e a obra custará R$ 52 milhões.

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O projeto prevê a execução de uma nova avenida, a ‘Beira Rio’. “Será a Avenida mais bela da Zona Noroeste, com mais de 300 metros de extensão, margeando o Rio São Jorge”, comenta o prefeito. A avenida contará com uma conexão do corredor de ônibus até a Jovino de Melo, além de um sistema viário para o Conjunto Habitacional Prainha II.

Ainda segundo o prefeito, a avenida vai impedir ocupações irregulares no local, garantir a integridade do rio e terá um sistema de drenagem. “Estamos pensando no futuro da Zona Noroeste”, diz.

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Outra obra prevista no projeto é na Rua Júlia Ferreira de Carvalho, que ganhará uma ligação para a conexão direta da ponte Rio São Jorge até a Avenida Nossa Senhora de Fátima. Este trecho passará por alargamento.

O projeto prevê ainda 540m de um novo sistema de drenagem. “Vamos substituir os tubos de concretos, que têm 90cm de diâmetro, por tubos de polietileno expandido de 1.5m. Isso fará com que a água flua mais rápido”, promete.

As novas redes de drenagem terão captações da água de chuva e bocas de lobo a cada 30m de pista. Outras duas ruas da Zona Noroeste, a Bóris Kauffman e a Ana Santos ganharão pavimentação e drenagem, com 487m e 401m, respectivamente. As ruas também terão novas galerias de 1.5m de diâmetro.

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“Hoje, o nosso sistema de drenagem é anterior à década de 1960”, afirma Paulo Alexandre.

Por fim, a etapa 2 contemplará uma ciclovia de 1km na Avenida Nossa Senhora de Fátima, Rua Itanhaém e São Sebastião, com ligação para a Avenida Martins Fontes. “Fomos muito criticados por essa ciclovia, mas ela não foi feita no projeto anterior, porque teríamos que derrubá-la hoje”, explica o prefeito. “Tivemos responsabilidade com o dinheiro público”, complementa.

Etapa 1

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De acordo com o prefeito, a etapa 1, que precisou de um investimento de R$ 41 milhões, será finalizada em maio. “Estamos com 90% da obra concluída e vamos cumprir o prazo de 24 meses”, afirma.

No entanto, Paulo Alexandre não está levando em conta o tempo do antigo programa de macrodrenagem da entrada de Santos, intitulado ‘Santos Novos Tempos’. A primeira fase do antigo programa teve início em agosto de 2013. Na ocasião, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa disse à reportagem do Diário do Litoral que em dois anos e meio as obras de macrodrenagem seriam entregues à população da Zona Noroeste.

Segundo a Administração Municipal, o contrato com o ‘Santos Novos Tempos’ foi encerrado porque o uso do recurso da Caixa era mais vantajoso do que o do Banco Mundial.

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“Tínhamos um financiamento de 2010 e ainda restava um dinheiro. Mas abrimos mão do Banco Mundial e trocamos por um financiamento de U$$ 290 milhões, quase 5x maior que o saldo remanescente anterior”, alega Paulo Alexandre.

Próximas etapas

“Temos recursos garantidos para todas as quatro etapas. Não falta dinheiro, o que impede é a burocracia”, alerta o prefeito.

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Segundo ele, o edital da etapa 3 será publicado em 10 dias. Essa fase terá o custo de R$ 105 milhões e irá contemplar a Avenida Martins Fontes. “A Prefeitura também já fez o que lhe compete para a Etapa 4, esperamos ter o edital publicado em 60 dias”, diz.

A quarta e última etapa do projeto terá um investimento de R$ 95 milhões. No total, R$ 293 milhões serão investidos no projeto que pretende dar fim às enchentes. “Será o maior investimento de Santos nos últimos 50 anos”, finaliza.

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