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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai viajar para países vizinhos da Rússia pela segunda vez neste ano para assegurar que as tensões nacionais não comprometam a segurança da região.
Conflitos entre forças ucranianas e rebeldes pró-Rússia continuam no leste ucraniano enquanto Obama se prepara para voar para Estônia para encontros com líderes dos Bálcãs e para uma reunião da Cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), no País de Gales.
O governo ucraniano, a Otan e as nações ocidentais dizem que a Rússia já enviou tropas, artilharia e tanques pela fronteira sudeste da Ucrânia para reforçar os separatistas, uma acusação que a Rússia tem negado.
Na cúpula da Otan, Obama deve pressionar membros dos estados da aliança a aumentarem suas despesas de defesa. É esperado que a organização concorde com planos para estimular missões de treinamento e outros compromissos militares nos países da Europa Central e do Leste Europeu.
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Na pauta da Otan está a criação de uma força de alta prontidão e estoque de equipamento militar no Leste Europeu para ajudar a proteger membros das nações contra possíveis ataques russos, afirmou o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, na segunda-feira.
Embora a Ucrânia não seja um membro da Otan, o recém-eleito presidente Petro Poroshenko foi convidado a comparecer à cúpula.
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Antes de chegar ao País de Gales, Obama fará uma aparição simbólica na Estônia para mostrar apoio aos Bálcãs. A expectativa é que ele repita a fala de sua recente viagem à Polônia, em que reiterou o comprometimento dos Estados Unidos ao princípio da Otan que estabelece que ataques armados contra um membro da organização é considerado um ataque a toda a aliança.
Obama deve partir de Washington nesta terça-feira e chegar a Tallin, capital da Estônia, no começo da quarta-feira.
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