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O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta quarta-feira que vai continuar a "tomar uma ação direta" ordenando ataques aéreos e operações de captura contra suspeitos de terrorismo "quando necessário, para nos proteger".
No discurso de formatura da Academia Militar dos Estados Unidos, Obama delineou um quadro de política externa que enfatiza a cooperação com os aliados, enfatizando, porém, que a força dos EUA é incomparável no mundo.
Obama reafirmou também que os ataques de aviões não-tripulados (drones) devem ocorrer somente quando há "quase certeza" que nenhum civil será prejudicado. Essa política tem contribuído para uma redução de ataques de drones dos EUA e, consequentemente, alegações de mortes de civis. A CIA admitiu ao Congresso, no entanto, que uma criança - irmão de um militante alvo dos drones - foi morto em um ataque no Iêmen em junho do ano passado.
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Obama também reiterou o seu desejo de transferir a administração do programa de drones da CIA para o militares, apesar da oposição no Congresso. A CIA tem realizado ataques aéreos no Paquistão e no Iêmen, enquanto o Comando Militar de Operações Especiais Conjuntas conduziu os seus próprios ataques também no Iêmen e na Somália.
Obama também fez afirmações a respeito da transparência do combate ao terrorismo. "Quando não podemos explicar nossos esforços clara e publicamente, nos deparamos com a propaganda terrorista e desconfiança internacional. Nós corroemos a legitimidade dos nossos parceiros e reduzimos a prestação de contas do nosso próprio governo", afirmou o presidente.
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