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O presidente dos Estados Unidos Barack Obama deve enfrentar novos desafios para alcançar seu objetivo de aprovar no Congresso o acordo nuclear fechado entre as potências mundiais e o Irã. Na sexta-feira, o senador democrata Ben Cardin informou sua oposição ao tratado. Para o parlamentar democrata, líder da Comissão de Relações Internacionais, o acordo "legitima o programa nuclear do Irã".
A posição de Cardin não afeta resultado final do acordo internacional criado para frear as ambições nucleares do Irã, em troca de alívios às sanções econômicas impostas ao país. A Casa Branca já conseguiu os votos necessários para assegurar a aprovação do projeto. Mesmo que o Congresso passe uma resolução rejeitando o acordo, quando votá-la neste mês, Obama pode vetar a resolução. Com o apoio dos parlamentares, o Senado não terá votos suficientes para derrubar o veto de Obama.
No entanto, com o apoio assegurado, a Casa Branca começou a trabalhar em um objetivo ainda mais ambicioso, de conseguir votos suficientes para reprovar a resolução que rejeita o acordo com o Irã, o que impediria inclusive a votação final da proposta no Senado.
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Com o anúncio de Cardin, o governo ainda pode alcançar seu objetivo, mas conseguir o apoio necessário deve ficar ainda mais difícil. "Foi uma decisão difícil, mas após uma longa revisão da proposta, irei votar contra o acordo", escreveu Cardin em artigo publicado pelo The Washington Post. "Após 10 ou 15 anos, o acordo daria ao Irã a opção de produzir a quantidade necessário de combustível enriquecido para uma arma nuclear".
Nessa semana, Obama se reuniu com o rei da Arábia Saudita, Salman, na Casa Branca. O encontro, em parte, tinha como objetivo assegurar que o acordo assinado pelos Estados Unidos, Irã, Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia também daria os recursos necessários para averiguar as ambições regionais do Irã. A Arábia Saudita tem apoiado o acordo com cautela, mas o país se mostra preocupado com os efeitos do tratado no Oriente Médio. Fonte: Associated Press.
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