23 de Setembro de 2024 • 00:21
O presidente americano Barack Obama pressionou o Congresso a aprovar o seu pedido de US$ 6,2 bilhões em emergência para o surto do ebola, exortando os legisladores a agirem antes de entrarem no recesso de fim de ano. "Não podemos combater o ebola sem mais financiamento", afirmou. "É um bom presente de Natal para o povo americano e para o mundo", acrescentou. Ele disse que acabar com a doença permanece uma prioridade urgente, mesmo que a atenção do público americano tenha mudado.
Obama discursou depois de visitar o Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês) na cidade vizinha de Maryland, onde testemunhou avanços na pesquisa do combate ao ebola. Ele destacou o progresso da instituição em pesquisar uma vacina contra o vírus e chamou os resultados iniciais de "emocionantes" apesar de ressaltar que "não há garantias" sobre o sucesso final da vacina.
Na últimas semana, as pesquisas do NIH mostraram que o primeiro estudo seguro em um candidato a vacina não encontrou efeitos colaterais graves e que a vacina desencadeou sinais de proteção imunitária em 20 voluntários. As autoridades de saúde dos EUA estão planejando estudos maiores na África Ocidental para tentar determinar se a vacina realmente funciona. De acordo com Obama, para eliminar a crise da doença, "temos de resolvê-la na África Ocidental", a fonte do vírus.
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