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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou planos para manter quase 10 mil soldados norte-americanos no Afeganistão ao longo da maior parte do próximo ano e 5.500 quando ele deixar o cargo, em 2017. Dessa maneira, Obama recuou de uma promessa de acabar com a guerra durante seu governo, entregando a questão para o sucessor.
Obama qualificou o novo plano como uma ampliação "modesta mas significativa" da missão militar norte-americana no Afeganistão. Originalmente, ele esperava encerrar essa operação no próximo ano. Segundo Obama, porém, chegou-se à conclusão de que é preciso fazer "um esforço extra".
Líderes militares argumentam há meses que os afegãos necessitam de assistência adicional dos EUA para enfrentar o Taleban e manter os ganhos feitos ao longo dos últimos 14 anos. Falando na Casa Branca, Obama disse que, ainda que as forças afegãs tenham feito progresso, a situação de segurança no país permanece frágil.
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Após longas deliberações internas, Obama decidiu manter a força atual de 9.800 soldados no Afeganistão em boa parte do próximo ano, então reduzi-la para 5.500 soldados em 2017, em um ritmo que será determinado em consultas aos comandantes. Caberá ao sucessor de Obama a decisão sobre como proceder adiante.
Até agora, o Afeganistão não estava muito em pauta na campanha dos pré-candidatos à presidência. Com o anúncio de Obama, os postulantes dos dois partidos terão de se concentrar mais no assunto. Vários candidatos republicanos elogiaram a decisão de Obama, mas aproveitaram para criticar sua política externa, entre eles o ex-governador da Flórida Jeb Bush. Fonte: Associated Press.
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