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O presidente americano, Barack Obama, disse nesta quarta-feira estar confiante quanto ao progresso dos EUA na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico. Ele disse que se sentiu encorajado ao ver que houve um consenso internacional de que o grupo que controla grande parte do Iraque e da Síria representa uma ameaça à paz mundial. "Nossos ataques continuam, junto com outros parceiros", afirmou Obama.
Obama convocou o Conselho Nacional de Segurança do Pentágono para discutir esforços para reconstruir o exército iraquiano e treinar e equipar grupos oposicionista sírios para atuarem na luta contra o Estado Islâmico.
A reunião acontece em meio a crescentes preocupações a respeito da efetividade da campanha liderada pelos EUA. Dois meses após o começo de bombardeios aéreos no Iraque, e depois na Síria, o Estado Islâmico continua no controle da maior parte do território que ocupou nos dois países.
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Mais cedo, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, admitiu que apenas os bombardeios aéreos não serão suficientes para lidar com a situação na cidade síria de Kobane, na fronteira com a Turquia. O Estado Islâmico está prestes a ocupar a área estratégica.
Kirbi disse que o Pentágono foi claro quanto aos limites da efetividade dos bombardeios e apontou que é necessário treinamento de forças no solo. "Não temos um parceiro disposto, capaz e efetivo dentro da Síria agora", declarou.
A Arábia Saudita se ofereceu para abrigar treinamentos de rebeldes sírios que retornariam ao país para lutar contra militantes do Estado Islâmico, mas Kirby afirmou que levaria meses até que eles estejam propriamente treinados e equipados. "O tempo importa", afirmou. Enquanto os bombardeios tem um efeito tático, "essa será uma longa e difícil luta", afirmou Kirby.
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