Cotidiano

Obama defende que britânicos façam parte da UE

O presidente dos EUA insistiu que é sempre um trunfo para os EUA saberem que um de seus aliados mais próximos "tem um lugar à mesa em um projeto europeu maior"

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 05/06/2014 às 17:39

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O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta quinta-feira que é difícil ver como a Grã-Bretanha se beneficiaria em deixar a União Europeia, dado que as decisões do bloco de 28 nações "tem um enorme impacto sobre a vida econômica e política" da região.

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Obama disse que a Grã-Bretanha devem fazer a sua própria escolha, mas insistiu que é sempre um trunfo para os EUA saberem que um de seus aliados mais próximos "tem um lugar à mesa em um projeto europeu maior".

As declarações de Obama foram feitas durante uma coletiva de imprensa com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, em Bruxelas, depois da reunião do G-7.

O governo conservador britânico está cada vez mais cético em relação ao que chamam de ingerência da UE em relação à questões nacionais e prometeu realizar um referendo sobre se a Grã-Bretanha deve sair da zona, um bloco político e econômico com meio bilhão de cidadãos.

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Barack Obama disse que é difícil ver como a Grã-Bretanha se beneficiaria em deixar a União Europeia (Foto: Divulgação)

O relacionamento britânico com a UE é o que muitos observadores chamam de questão mais complexa da agenda do premiê Cameron. Ele está pressionando por uma reforma na UE que restauraria mais poder às autoridades nacionais. "É sobre fazer algumas mudanças significativas e, em seguida, colocar a decisão em um referendo para o povo britânico, mas é muito recomendado que nós fiquemos em uma UE reformada", disse o premiê.

Até agora, no entanto, a Grã-Bretanha tem conseguido pouco aliados para a sua proposta de reforma da UE. Nas eleições para o Parlamento Europeu no mês passado, o partido eurocético UKIP ficou em primeiro lugar no país, alimentando ainda mais o debate sobre a relação da ilha com a Europa. Muitos dos membros conservadores do partido de Cameron já declararam que não querem relações com o bloco da moeda comum.

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