Cotidiano
O movimentou segue anos de pressão de grupos de direitos gays para que o presidente firme um decreto enquanto uma medida mais ampla de não discriminação no emprego definha no Congresso
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O presidente dos EUA, Barack Obama, pretende assinar uma ordem executiva proibindo empresas federais de discriminar funcionários com base em sua orientação sexual, disse um funcionário da Casa Branca nesta segunda-feira.
O movimentou segue anos de pressão de grupos de direitos gays para que o presidente firme um decreto enquanto uma medida mais ampla de não discriminação no emprego definha no Congresso. O Senado aprovou a legislação no ano passado, mas o projeto de lei está parado na Câmara, de maioria republicana, e há pouco sinais de que os legisladores vão discuti-la em ano eleitoral.
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Não há atualmente nenhuma lei federal que proíbe explicitamente a discriminação no trabalho com base na orientação sexual ou identidade de gênero. Enquanto Obama não tem a autoridade para estender essa proteção para todos os americanos, ele pode tomar medidas unilaterais que afetam as empresas federais, que compõem quase um quarto da força de trabalho nos EUA.
Obama já usou essa tática antes ao assinar ordens executivas que aumentam o salário mínimo para os trabalhadores federais e ampliando o número de empregados que receberiam horas extras. Funcionários da Casa Branca disseram que, com essa medida, o presidente estaria pressionando o Congresso a resolver o impasse.
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O funcionário não disse quando Obama planeja assinar a ordem, só que o presidente havia pedido a sua equipe para preparar o texto da medida. O funcionário insistiu no anonimato, pois não tinha autorização para falar com a imprensa.
O anúncio ocorre um dia antes de Obama viajar para a reunião anual de gays e lésbicas do Comitê Nacional Democrata para arrecadação de fundos pata campanhas. Doadores LGBT usaram os encontros de anos anteriores para pressionar o presidente a respeito desse assunto.
O plano de Obama foi recebido com festa por grupos LGBT. "Através de suas ações, o presidente demonstrou novamente o compromisso de acabar com a discriminação", disse a ativista Rea Carey.
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