Cotidiano

Obama anuncia renovação de diplomacia com Cuba e pede retirada de embargos

Falando do Rose Garden, o presidente disse que o secretário de Estado, John Kerry, irá viajar para Havana para hastear a bandeira

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 01/07/2015 às 15:34

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O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou formalmente nesta quarta-feira que os EUA irão renovar as relações diplomáticas com Cuba e pediu ao Congresso para retirar o embargo de longa data em relação às viagens e comércio.

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Falando do Rose Garden, Obama disse que o secretário de Estado, John Kerry, irá viajar para Havana para hastear a bandeira.

Um alto funcionário do governo disse hoje que Cuba iria abrir sua embaixada em Washington em 20 de julho. "Este é um passo histórico em nossos esforços para normalizar as relações", disse Obama.

Obama disse que os EUA e Cuba iriam encontrar novas formas de cooperação em questões como a luta contra o terrorismo e esforços antinarcóticos, mesmo que os EUA continuem a ter diferenças com Cuba.

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Apesar das questões remanescentes, Obama disse que a velha política dos EUA de isolar Cuba havia falhado e que os norte-americanos estão prontos para a mudança. Ele pediu ao Congresso para tomar medidas para remover o embargo em relação às viagens e o comércio, que foi imposta na década de 1960.

Barack Obama anunciou a renovação de diplomacia com Cuba (Foto: Associated Press)

Autoridades norte-americanas disseram que Obama planeja viajar a Cuba, o primeiro presidente norte-americano a realizar a viagem em 60 anos.

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Obama não explicou exatamente como as diferenças entre Havana e Washington foram resolvidos. Mas ele destacou um ponto-chave: a liberdade de diplomatas norte-americanos de se movimentar em Cuba.

"Com esta mudança, seremos capazes de aumentar substancialmente nossos contatos com o povo cubano", disse ele. "Nós vamos ter mais pessoas na nossa embaixada. E os nossos diplomatas terão a capacidade de se envolver de forma mais ampla em toda a ilha. Isso vai incluir o governo cubano, a sociedade civil, e os cubanos comuns", acrescentou.

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