Cotidiano

"O WhatsApp permanecerá independente", diz Jan Koum

Ele disse que Mark Zuckerberg se comprometeu a não fazer qualquer mudança que implique em colocar anúncios ou mudar a experiência do usuário

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 27/02/2014 às 19:42

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O cofundador do WhatsApp, Jan Koum, quebrou o silêncio e deu ao jornal Wall Street Journal sua primeira entrevista após a venda bilionária da sua startup para o Facebook por US$ 16 bilhões.

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Na conversa, Koum respondeu ao principal questionamento dos usuários até agora, que temem a adoção de publicidade no aplicativo e a redução da privacidade após a venda para a rede social. "Permaneceremos independentes", afirmou.

Koum disse que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, se comprometeu a não fazer qualquer mudança que implique em colocar anúncios ou mudar a experiência do usuário. Segundo ele, a venda do WhatsApp só foi fechada após Zuckerberg determinar que a junção das empresas teria o caráter de uma parceria, garantindo total autonomia e independência ao WhatsApp .

"Foi muito difícil para ele encontrar uma maneira de nos manter interessados na conversa. Mas à medida que passamos a conhecer um ao outro, nós começamos a nos respeitar mais ao longo dos anos", disse. "Uma vez que ele deixou bem claro que não fará mudanças na experiência do usuário colocando anúncios ou desorganizando a experiência, se tornou muito interessante para nós ter essa conversa", disse.

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Jan Koum quebrou o silêncio e deu sua primeira entrevista após a venda bilionária da sua startup (Foto: Divulgação)

De acordo com a entrevista, Zuckerberg foi ao escritório do WhatsApp na quinta-feira, 20, esclarecer as dúvidas dos funcionários sobre a aquisição e garantir que a equipe da startup continuará trabalhando de forma independente após os funcionários serem incorporados pelo Facebook.

Também disse que foi de Zuckerberg a ideia de torná-lo membro do Conselho de Administração do Facebook, mesmo sabendo que ele não tem nenhum conhecimento sobre as métricas e o funcionamento da rede social.

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Quando perguntado sobre o que determinará o sucesso da negociação no futuro, Koum respondeu: "Para nós, tem a ver com permanecer independentes, autônomos, como discutido e anunciado. E também tem a ver com crescer. Nós ainda temos uma missão. Nós ainda precisamos de um bilhão de usuários e depois chegar a dois bilhões. E nós não vamos parar até que todas as pessoas no mundo tenham uma maneira acessível e confiável de se comunicar com amigos e seus amados", diz.

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