'O terminal de cruzeiros de Santos precisa ir para o Valongo'

O programa EntreVistas, quadro de informações e bate-papo do Diário do Litoral, trouxe, desta vez, o secretário de Assuntos Portuários e Emprego de Santos, Bruno Orlandi, para falar sobre temas de importância para Santos. E, dentre muitos assuntos, ele falou que a pasta está atenta aos problemas com trânsito na Avenida Perimetral, principalmente com a chegada de cruzeiros, o que causa congestionamentos.

Segunda-feira, 25 de março de 2024. Por conta da chegada de um cruzeiro no Porto de Santos, o trânsito na Avenida Perimetral travou. Eram por volta de 8 da manhã quando motoristas, impacientes, reclamam de um problema recorrente: o "gargalo" que se forma pela embarque e desembarque de centenas de passageiros.

Orlandi afirma que está atento ao problema e que estudos e projetos para solucionar ou minimizar o problema estão em andamento.

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"Nosso terminal de passageiros é bom, mas hoje em dia está no local errado. Essa temporada de cruzeiros é a mais longa, durando cinco meses, com um milhão de pessoas embarcando e desembarcando aqui, mas não mais onde ele está, no Macuco, concorrendo com navios de carga. Esse terminal precisa ir para o Valongo", diz o secretário.

Ele acrescenta, ainda, que há estudos avançados sobre tirar o Concais de onde está e levá-lo para o lado do Parque Valongo, que está em fase inicial de obras.

"Não precisamos de tantos carros chegando no meio de Santos. São vidas humanas competindo com cargas. A logística, hoje em dia, é outra. No Valongo a gente valoriza o Centro e todas as atrações que estão ali. Os passageiros desembarcariam ao lado do Parque Valongo e Museu Pelé, por exemplo. A acessibilidade seria facilitada, o que melhoraria as condições para turistas, moradores e taxistas, por exemplo, além de mudar a cara do bairro", explica.

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Um novo acesso ao Porto também está em pauta. Segundo Orlandi, já há diálogo entre a secretaria, a Autoridade Portuária de Santos (APS), O governo estadual e a Ferrovia Interna do Porto de Santos (FIPS).

"Precisamos do investimento para criar o segundo acesso ao nosso porto. Só assim vamos conseguir acabar com esses gargalos em definitivo", finaliza.

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