As Nuvens Lenticulares se formam em altitude e se alinham conforme a direção dos ventos / Gabriel Ribeiro
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Uma nuvem lenticular (Autocumulus Lenticulares) foi registrada na Vila Barra do Una, local que vem sofrendo com o avanço do mar. Final de semana que passou teve previsão de mau tempo em todo o litoral de São Paulo.
Quem fez a foto foi o Gabriel Ribeiro, na estrada que dá acesso ao Rio da comunidade, há alguns dias e compartilhou a imagem com um grupo de amigos. A nuvem foi gentilmente identificada pelo doutor em oceanografia pela USP, Edson Barbieri.
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De acordo com os especialistas, as Nuvens Lenticulares se formam em altitude e se alinham conforme a direção dos ventos. Podem ser divididas em Altos-cúmulos lenticulares estacionários, Estrato-cúmulo lenticulares estacionários e cirrocumulus lenticulares estacionários.
Geralmente, elas se formam quando há o ar parado e úmido perto de uma montanha ou uma formação de serra, que são ingredientes para a formação de ondas estacionárias. O vapor da água em suspensão e o fluxo do ar indo para baixo e, conforme algumas condições, formam uma nuvem lenticular.
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É comum que este tipo de nuvem seja confundido com óvnis, por conta do seu formato ovalar. Sua ocorrência mundial é de apenas uma vez a cada 15 dias, em média. Pilotos de aviões evitam passar perto destas nuvens para não sofrerem turbulências.
As mais altas, isto é, acima de 6 mil metros, são as Cirrus, Cirrocumulus e cirrostratus. Nuvens médias, entre 2 e 6 mil metros, Altocumulus, Altostratus e Nimbustratus. Nuvens baixas, até 2 mil metros, Stratocumulus, Stratus, Cumulus e Cumulonimbus, lembrando que dentro destes nomes citados, podem existir outras divisões.
Você já viu uma nuvem lenticular por aí?
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