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O número de feridos no acidente ferroviário com um trem metropolitano ocorrido na manhã deste sábado subiu para 79 pessoas. O secretário de Segurança nacional, Sergio Berni, disse a uma emissora de televisão local que "por ora não há registro de mortes".
O acidente foi registrado na estação Once de Buenos Aires, na Argentina, a mesma onde no dia 22 de fevereiro de 2012 um desastre ferroviário causou 52 mortes e deixou 700 feridos. A estação é a mais movimentada de Buenos Aires, ficando geralmente lotada de passageiros durante os dias da semana.
Oficiais ferroviários disseram que o acidente ocorreu às 7h25 deste sábado e que antes disso nenhum problema foi reportado durante a viagem. Eles disseram que não puderam determinar a causa do acidente e que os feridos foram encaminhados para cerca de uma dezena de hospitais vizinhos em 30 ambulâncias e dois helicópteros.
Imagens de televisão mostraram vários vagões que haviam saído dos trilhos e estavam na plataforma depois que, aparentemente, o trem não conseguiu parar no final da linha. Os passageiros que saíram dos vagões destruídos descreveram cenas caóticas de pessoas sendo arremessadas ao chão no momento do impacto. Muitos passageiros ficaram presos a bordo até que fossem ser resgatados por bombeiros.
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Muitos dos feridos estavam aguardando na plataforma da estação e acabaram sendo atingidos pelos vidros das janelas do trem, segundo Beni. Ele informou que as equipes de resgate evacuaram todos os passageiros do trem.
Uma testemunha disse que passageiros em choque se enfureceram com o maquinista e o abordaram. O maquinista foi hospitalizado e está sob vigilância policial. Berni explicou que é ainda cedo para identificar as causas do acidente. Segundo informações preliminares, o primeiro vagão se chocou contra as barreiras de segurança e acabou preso entre o piso e o teto da plataforma.
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Buenos Aires tem registrado muitos acidentes de trem nos últimos anos. Além daquele de fevereiro do ano passado, em junho deste ano também houve um grave acidente que matou três pessoas e feriu mais de 300. Depois disso, foram colocadas câmeras de vigilância nas cabines dos maquinistas, que já indicaram alguns atos de negligência por parte das equipes, como funcionários cochilando, falando ao telefone ou lendo.