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Praia Grande recebeu nesta sexta-feira (1) os seis novos profissionais estrangeiros do Programa Mais Médicos, criado pelo Governo Federal para melhorar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde. Os médicos passarão por um período de ambientação participando de capacitações durante a próxima semana antes de ingressarem na rede municipal, o que deverá ocorrer a partir da segunda quinzena de novembro.
Animados com a oportunidade de trabalhar no Brasil, os médicos elogiaram a estrutura do setor encontrada em Praia Grande. A Cidade tem investido cada vez mais na atenção básica, contratando profissionais, modernizando unidades já existentes e construindo novos equipamentos.
Todos os seis novos médicos (quatro homens e duas mulheres) são cubanos, com formação educacional e especializações realizadas no país de origem. São eles: Oneida Hernandes Regalado, Onel Ojeda Dominguez, Onilvia Ramirez Acunã, Omar Estrada Ramirez, Oreste Rivero e Orlando Plá Pradón.
O médico generalista Omar Estrada Ramirez afirmou estar motivado para colaborar no desenvolvimento do sistema de saúde praia-grandense. “Esse é um desafio profissional e pessoal. Estou muito feliz por estar no Brasil e quero dar o meu melhor durante os atendimentos às pessoas nas unidades”.
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Os profissionais cubanos já visitaram alguns equipamentos da saúde na Cidade. Estrada destacou a qualidade das instalações das unidades da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) e a boa recepção dos novos companheiros de trabalho. “Todos estão fazendo de tudo para que fiquemos ainda mais à vontade. Está sendo uma experiência maravilhosa. Espero começar a trabalhar logo”.
A também generalista, doutora Onilvia Ramírez Acunã, acredita que a adaptação em solo brasileiro será rápida, mesmo com alguma dificuldade neste primeiro momento com a língua. “Vamos fazer o máximo para ajudar a população. Temos como meta elevar cada vez mais os níveis de saúde na Cidade”.
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Durante o período de treinamento, os médicos cubanos serão apresentados aos protocolos municipais da saúde e o perfil social, econômico e epidemiológico local. Na última parte, já em campo, os profissionais acompanharão algumas consultas nas Usafas.
A chefe do Departamento de Assistência a Saúde da Sesap, Maria Cecília Cabrita, confirmou que todos serão utilizados no setor de atenção básica, nas Usafas e UBSs. A dirigente enalteceu a postura dos novos integrantes do Mais Médicos no Município. “Eles estão com uma garra impressionante. Neste contato inicial já percebemos que esses profissionais estrangeiros sabem a real importância de um sistema de saúde forte para qualidade de vida das pessoas”.
Etapas
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Com a conclusão desta segunda fase do programa, Praia Grande totaliza 11 profissionais oriundos do Mais Médicos. Na primeira etapa, a Cidade foi contemplada com cinco, dois brasileiros e três estrangeiros. No cadastramento do programa, o Município havia solicitado 27 médicos. O Ministério da Saúde informou à Sesap que até o final de março de 2014, com o fechamento do terceiro ciclo, este número deverá ser alcançado.
Investimento
Paralelo ao Mais Médicos, Praia Grande também está investindo na contratação de profissionais da área. Recentemente, foi realizado um concurso público e, em breve, novos médicos serão convocados.
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Já começaram os trabalhos de revitalização e ampliação de cinco unidades de saúde do Município. São elas: o Ambulatório Ocian e as Usafas Ribeirópolis, Samambaia, Mirim e Tupiry II. Os serviços compreendem a readequação e construção de novas salas de atendimento e de espera, ampliando a área útil dos prédios. O investimento será de aproximadamente R$ 530 mil e beneficiará os cerca de 50 mil moradores das localidades atendidas por estes postos de saúde.
Além da ampliação das unidades, mais uma Unidade de Saúde da Família está sendo construída no Bairro Esmeralda e deve ser entregue no início de 2014. A construção de outras seis unidades está prevista para os próximos anos.
Mais Médicos
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O projeto prevê mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez e ausência de profissionais. Os profissionais são convocados para atuar na atenção básica de municípios com maior vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). As vagas são oferecidas primeiramente a profissionais brasileiros e, caso não sejam preenchidas, médicos estrangeiros podem se candidatar.