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Os novos cursos de Medicina da Baixada Santista devem ter início no segundo semestre de 2015. Essa é a previsão do ministro da Saúde, Arthur Chioro, que assinou ontem o termo de compromisso para instalação das faculdades em Guarujá e Cubatão. Segundo ele, o edital para seleção das instituições deve ser divulgado ainda nos próximos dias pelo Ministério da Educação (MEC).
“Até o final deste ano estaremos formalizando o processo. Esperamos anunciar também as instuições que estarão à frente desses novos cursos em Cubatão e no Guarujá”, afirma Chioro. Os dois municípios da Baixada Santista foram selecionados a partir de uma concorrência que envolveu mais de 200 cidades brasileiras. “É bom deixar claro que os critérios de escolha não foram partidários, eles foram baseados pelo MEC”, disse.
O ministro ressaltou que as instituições interessadas em administrar os cursos, que serão particulares, deverão apresentar propostas que atendam aspectos como infraestrutura e parte das vagas (bolsas) para estudantes carentes. “Temos que garantir que alunos que hoje não têm condições de fazer uma faculdade possam se formar”.
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Chioro destacou que as instituições deverão apresentar projeto político-pedagógico que atenda as novas diretrizes curriculares dos cursos de Medicina, adotadas a partir do programa Mais Médicos, que tem foco na Atenção Básica e na Atenção Básica e na Medicina de Família. “Precisamos de profissionais que tenham conhecimento e interesse em trabalhar em unidades básicas, próximos das pessoas que mais precisam dele, participando do dia a dia da comunidade”, explica.
Para atender o número de leitos exigidos pelo MEC para a instalação dos novos cursos, Cubatão se uniu aos municípios de São Vicente e Santos, e Guarujá a Bertioga. “Uma ação metropolitana, que beneficiará todas as cidades envolvidas uma vez que terão suas estruturas de saúde reforçadas e melhoradas”, disse Chioro.
Hospital Regional
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Durante a solenidade em Cubatão, Chioro voltou a falar sobre a construção do Hospital Regional. O ministro ressaltou o empenho dos prefeitos das nove cidades da Baixada Santista e disse que a concretização da obra depende apenas do Governo do Estado.
“Fiquei muito feliz ao saber que os prefeitos têm como prioridade regional o hospital. O ministério está priorizando a contrução da unidade com 50% da obra e 50% do custeio. Falta apenas a resposta do Governo do Estado. Tenho certeza que vão compreender, e reafirmar a importância de São Vicente receber esse equipamento”, afirma.
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