Cotidiano

Novos chefes do Legislativo não mudarão relação com prefeituras

Grande maioria dos novos presidentes da Região é afinada com os chefes dos Executivos

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 05/01/2015 às 10:55

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Os vereadores que vão assumir as presidências de câmaras municipais na Baixada Santista não devem promover uma mudança na relação atual dos legislativos com as prefeituras. A tendência é de um trabalho em harmonia entre os dois poderes no próximo biênio (2015-2016).

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Em Santos, por exemplo, o vereador Sadao Nakai, do mesmo PSDB do prefeito Paulo Alexandre Barbosa, passará a presidência para o vice-líder do Executivo, Marcus De Rosis (PMDB). Em entrevista ao Diário do Litoral, após ser eleito pela quarta vez para a presidência, De Rosis voltou a bater na tecla de que se considera “um aliado, não um alienado” do prefeito.

Ao contrário de Santos, onde o eleito recebeu a ampla maioria dos votos (18 dos 21), a disputa em São Vicente foi parar na Justiça. O acordo que deixava Alfredo Moura (Pros) como presidente foi questionado e uma nova eleição marcada, sendo vencida por Marcelo Correia (PSDB), um opositor ao prefeito Luis Cláudio Bili (PP).

O grupo de Alfredo Moura foi à Justiça, que anulou a sessão que havia decretado a vitória de Correia. O grupo de Correia foi outra vez à Justiça, obtendo uma vitória mas, na sexta-feira, os aliados de Moura mais uma vez venceram. Moura atua hoje como o líder do prefeito Bili na Câmara e passará a função para Alfredo Martins (PT).

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Em Praia Grande, o prefeito Alberto Mourão (PSDB) terá céu de brigadeiro nos próximos dois anos. Quem assumirá a presidência do Legislativo é seu ex-chefe de gabinete, Roberto Andrade e Silva, o Betinho (PMDB), que ocupará a vaga de Sérgio Luiz Schiano de Souza, o Serginho Sim (PSB).

O atual presidente da Câmara de Guarujá, Marcelo Squassoni (PRB), é do mesmo grupo de seu sucessor, Ronald Luiz Nicolaci Fincatti (Pros). Nicolaci, porém, vem apresentando um diálogo maior com o Executivo, chegando a ser o líder informal da prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB) nos embates em plenários.

Prefeituras têm boa relação com novos chefes (Fotos: Divulgações, Luiz Torres e Matheus Tagé/DL)

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O chefe do Executivo de Itanhaém, Marco Aurélio Gomes (PSDB), também terá dois anos tranquilos. Rogério Salceda (PSC) passará a presidência para Tiago Rodrigo Cervantes (PSDB).

Faltou um voto, em Peruíbe, para que o grupo opositor à prefeita Ana Preto (PTB) vencesse a disputa para a Mesa Diretora da Câmara. A situação mostrou um melhor poder de articulação e, dessa forma, José Ernesto Lessa Maragni Júnior, o Zeca (PV), terá como sucessor Rafael Vitor de Souza (PMDB).

O Regimento Interno da Câmara de Mongaguá foi alterado há cerca de um mês permitindo a reeleição do presidente na mesma legislatura (hipótese antes só aceita quando se passava de uma legislatura, de 4 anos, para outra). O sucessor de Antonio Eduardo dos Santos (PTB) será conhecido no dia 1º de janeiro.

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Maior independência

A única cidade da região onde o Executivo pode ter um pouco de problema com o relacionamento com a Câmara é Cubatão. Wagner Moura (PT), aliado de Marcia Rosa (PT), viu seu grupo desmanchar um acordo e, com isso, a Mesa Diretora do Legislativo para o biênio 2015-106 terá Aguinaldo Alves de Araújo (PDT) como presidente. O pedetista sinalizou que terá uma indicação de ter uma linha de maior independência na relação com o Paço Municipal.

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