Solenidade contou com a presença do ministro Silvio Costa Filho / Renan Lousada/DL
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Com um investimento de R$ 443 milhões, a Suzano Papel e Celulose inaugurou ontem (8) a ampliação do Terminal Portuário T32, na área do cais próxima ao bairro do Macuco. A expansão vai aumentar a capacidade de movimentação de carga da empresa em 43%. Em números absolutos, isso significa que a capacidade de exportação de celulose de fibra curta da Suzano saltará dos atuais 4,6 milhões de toneladas/ano para 6,6 milhões de toneladas/ano.
Essa expansão reforça a condição de Santos como o maior porto exportador da matéria-prima para produção de papel no mundo, impactando diariamente a vida de dois bilhões de pessoas em mais de 100 países.
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Além das obras de infraestrutura, o novo terminal recebeu dois novos pórticos rolantes sobre trilhos a um custo de R$ 70 milhões cada um. O novo equipamento permite a descarga de até 48 toneladas em fardos de celulose em um único movimento, ou seja, cada operação permite a descarga de um vagão em pouco mais de um minuto.
Por hora, cada pórtico tem a capacidade de descarregar até 44 vagões, com mais eficiência e segurança que no modelo tradicional, com o uso de empilhadeiras. O problema é que a operação mecanizada acaba com o emprego dos operadores de empilhadeira.
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“Esse empreendimento demonstra a capacidade das empresas brasileiras em executar projetos transformacionais”, resumiu o presidente da Suzano, João Alberto Abreu.
Durante a solenidade no T32, o executivo elogiou a atuação do Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR) e, também, da Autoridade Portuária de Santos. Segundo ele, o MPOR “está desenvolvendo uma política de Estado que tem levado à quebra de recordes sucessivos em todos os portos brasileiros”.
E isso, na avaliação do presidente da Suzano “faz com que “a iniciativa privada se sinta motivada a continuar investindo no País”.
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No terminal T32, as obras contemplaram a ampliação do armazém de celulose de 21 mil metros quadrados para 28 mil metros quadrados de área construída. Quatro novos ramais ferroviários de 300 metros de comprimento em cada linha também foram inaugurados. O ‘novo’ T32 é operado em parceria com a Portocel desde o início do ano.
Já no terminal DP World, construído pela Suzano e operado pela DP World Santos, a companhia de papel e celulose investiu na ampliação do armazém de 36 mil metros quadrados para 51 mil metros quadrados de área construída. A nova estrutura amplia a capacidade de movimentação de carga anual de 3,6 milhões para 5 milhões de toneladas.
As obras nos terminais portuários chegaram a gerar 580 empregos diretos. Como parte do projeto, também foram executadas a ampliação e modernização da sala de controle e de prédios administrativos.
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Essas expansões na capacidade de movimentação de carga vão escoar a produção da nova planta industrial inaugurada pela Suzano em julho, no Mato Grosso do Sul. A nova unidade fabril dispõe de uma área de 150 mil hectares em florestas de eucalipto plantado e tem capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose de eucalipto.
Além da nova planta industrial, foi construído um novo terminal intermodal no município de Inocência (MS). O terminal, já em operação, foi implantado às margens da MS-240 e conta com uma área construída de 24,2 mil metros quadrados e 8,8 mil metros de linha férrea interna e externa, que inclui ramais para vagões em reserva, e duas peras ferroviárias para manobras.
Com o terminal intermodal, a produção da nova fábrica da Suzano é escoada por meio de caminhões de Ribas do Rio Pardo (MS) até Inocência, de onde segue por meio de trens até os terminais portuários da empresa pela Malha Norte.
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A celulose viaja mil quilômetros nos trens até chegar ao Porto de Santos. Aqui, a capacidade de movimentação passa a ser de 5.200 vagões carregados/mês. Além da nova unidade no Mato Grosso do Sul, a Suzano também dispõe de unidades fabris no Estado de São Paulo.
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