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O balanço de mortos na peregrinação a Meca deste ano é de pelo menos 1.633 pessoas, segundo números divulgados por 31 países, o que faz desta a maior tragédia da história da Hajj – peregrinação que está entre os cinco pilares do islamismo e todos os muçulmanos devem realizá-la ao menos uma vez na vida.
Desde o balanço oficial de 769 peregrinos muçulmanos mortos anunciado a 26 de setembro, dois dias depois do movimento de pânico, as autoridades sauditas não voltaram a divulgar novos números.
A agência France Presse fez hoje a soma dos números informados por governos e comissões de peregrinação de outros países com cidadãos entre as vítimas e concluiu que o balanço total é duas vezes maior que o anunciado por Riade.
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Estes números, que não incluem os mortos sauditas nem os desaparecidos, fazem desta a pior tragédia na grande peregrinação muçulmana, ultrapassando os 1.426 mortos registrados em 1990, num túnel em Mina, perto de Meca.
Na tragédia, ocorrida depois de um movimento de pânico durante o ritual do apedrejamento do diabo em Mina, cinco países confirmaram a morte de mais de 100 cidadãos: Irão (464), Egito (177), Nigéria (145), Indonésia (127), e Índia (101).
Abaixo desse número figuram o Paquistão, com 87 mortos, Bangladesh (79), Mali (60), Senegal (54), Chade (52), Benim (34), Marrocos (33), Etiópia (31), Sudão (30), Níger (28), Argélia (28), Burkina Faso (22), Camarões (20), Costa do Marfim (14), Líbia (10), Somália (8), Quénia (6), Gana (5), Maurícias (5), Tanzânia (4), Tunísia (4), Burundi (1), Iraque (1), Jordânia (1), Omã (1) e Holanda (1).
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