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Autoridades das forças de segurança do Egito afirmaram que confrontos entre a polícia e manifestantes islâmicos deixaram nove mortos no Cairo. Eles disseram também que os confrontos na região de Matariyah também deixaram 13 feridos, enquanto outro manifestante foi morto em um protesto similar em Alexandria. Dois suspeitos também morreram na província de Beheira, quando um dispositivo que eles implantavam em uma torre de energia explodiu, segundo autoridades. Ativistas e oficiais afirmaram também que dezenas de manifestantes, em sua maioria islâmicos, foram presos pela polícia.
Além dos manifestantes, dois policiais foram feridos por estilhaços de uma bomba, que explodiu próxima a uma estrada no Cairo, e outros seis ficaram feridos após o confronto em Matariyah.
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O Egito reforçou a segurança no Cairo e em outras grandes cidades neste domingo. A polícia tenta acabar com os protestos que marcam o aniversário da revolta de 2011, que derrubou Hosni Mubarak. De acordo com a polícia, as mortes ocorreram quando as forças de segurança entraram em confronto com apoiadores da Irmandade Muçulmana.
O governo do presidente Abdel Fattah tem se mostrado intolerante quanto a protestos, desde que uma lei criada em 2013 proibiu as manifestações realizadas sem autorização prévia. Dezenas de ativistas foram condenados e presos por violar essa lei.
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