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Milhares de partidários do ex-presidente egípcio, Mouhamed Mursi, voltaram hoje (18) às ruas do Cairo e de outras cidades para pedir a restituição do líder deposto. Depois da oração comunitária do meio-dia, os manifestantes responderam à convocatória da Coalizão Nacional de Defesa da Legitimidade, que reúne forças e movimentos políticos, em sua maioria, islâmicos, que rechaçam a destituição de Mursi, em julho deste ano.
Na jornada de hoje, chamada Sexta da Prestação de Contas, os seguidores do ex-presidente lembraram os 100 dias do golpe de estado, completados nesta semana, com marchas que saíram das mesquitas dos bairros Guiza, Heluan, Maadi, Ain Shams e Nasr; na capital, Cairo. Outras marchas com milhares de participantes percorreram várias avenidas de Alexandria, Damieta, Port Said e Suez, no Noroeste do país.
Os manifestantes carregaram cartazes com fotos do líder deposto, gritavam "legitimidade não é terrorismo" e pediam queda do atual governo militar. Havia Também cartazes com dizeres contra o presidente egípcio interino, Adli Mansur; o primeiro-ministro, Hazem El Beblawi; e o ministro da Defesa, Abdel Fatah Al Sisi.
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A situação do Egito é instável desde o golpe que depôs Mursi, com frequentes protestos da população islâmica e aumento dos ataques contra as forças de segurança na Península do Sinai.