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Equipes de emergência ainda trabalhavam neste sábado na retirada dos escombros da explosão que afetou três edifícios residenciais no East Harlem, em Manhattan, na última quarta-feira (12). Segundo o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, o trabalho exige cautela porque o resgate não descarta a possibilidade de ainda haver alguma vítima sob os escombros. Oito pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas no acidente
Com a retirada de quase 90% dos entulhos, as autoridades informaram que os investigadores devem começar a examinar a infraestrutura dos prédios ainda nesta noite. "Nos próximos um ou dois dias nós esperamos ter uma situação em que conseguiremos entrar no porão e ter uma noção muito mais clara do que está acontecendo", afirmou o prefeito. A suspeita inicial é de que um vazamento da tubulação de gás possa ter provocada a explosão. Um dos investigadores informou que amostras do solo apontaram uma alta concentração dos níveis de gás após o ocorrido.
Neste sábado, a polícia ainda mantinha o isolamento de diversos blocos ao redor do local da explosão. Funcionários municipais e organizações de ajuda humanitária começam a tentar buscar residências para as pessoas desabrigadas. Cerca de 60 pessoas, entre elas 12 crianças, que estavam hospedadas em um abrigo do Exército da Salvação nessa sexta-feira.
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A explosão destruiu dois edifícios, cada um com 15 apartamentos. No total, 91 casas da região precisaram ser desocupadas temporariamente. A maioria da população do East Harlem é de origem latino-americana e de baixa renda.
Segundo o presidente da Associação do Estado de Nova York para a Habitação Acessível, Don Capoccia, as novas residências estão prontas para serem ocupadas e os moradores devem ser realocados no início da próxima semana. Na maioria dos casos, eles irão pagar o mesmo valor de aluguel anterior. Para isso, os proprietários dos imóveis subsidiariam parte dos alugueis.
Blasio disse que um dos principais desafios é mapear as várias dezenas de famílias que ainda não se registraram para obter assistência social."Nós não podemos ajudar essas pessoas até sabermos exatamente quem elas são", comentou o prefeito.
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