Nomes curtos, que mesclam tradição e influência digital, são tendência no Brasil / Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Pelo segundo ano consecutivo, um nome feminino foi o mais escolhido pelos pais para registrar o nome de seus filhos em Santos. Com 101 registros, Helena desbancou Arthur, e continua como a preferência na cidade em 2024. A escolha de Helena como preferência estadual coroa um crescimento que vem se sustentando ano a ano no Ranking Nacional de nomes. O nome, que era preferência nacional na década de 50, já batizou mais de 133 mil paulistas ao longo da história.
O levantamento faz parte da base de dados do Portal da Transparência do Registro Civil, administrado pela Arpen-Brasil, entidade que congrega os Cartórios de Registro Civil do país, e que reúne informações sobre nascimentos, casamentos e óbitos registrados em todo o Brasil. A plataforma permite pesquisas por nomes simples ou compostos, com recortes por regiões, estados e municípios, oferecendo um amplo panorama das escolhas das famílias brasileiras.
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O Ranking dos nomes mais registrados reforça ainda a preferência em Santos por nomes curtos e de fácil pronúncia, como Helena, Arthur, Miguel, Cecília, Laura, Bernardo, Maitê, Noah, Ravi e Alice, em uma busca crescente por simplicidade, sonoridade e conexão global. Esse fenômeno mescla tradição, com a utilização de nomenclaturas bíblicas, e originalidade, refletindo a grande influência das atuais personalidades do mundo digital.
Além disso, nomes como Helena e Arthur evidenciam a popularidade de escolhas atemporais, enquanto outros, como Ravi e Noah, mostram a tendência crescente por nomes com apelo internacional e moderno.
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Depois de Helena, estão na lista de preferência entre os recém-nascidos do sexo feminino: Cecilia (88 registros), Laura (88 registros) e Maitê (85 registros). A tendência se mantém entre os homens, onde Arthur (93 registros) é a preferência, seguido por Miguel (90 registros), Bernardo (87 registros), e Noah (85 registros).
"Os nomes escolhidos não apenas refletem os gostos individuais, mas também traduzem as influências culturais, religiosas e da mídia, que desempenham um papel fundamental na formação das preferências das famílias", afirma Gustavo Renato Fiscarelli, presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil). "Os cartórios são guardiões da história e da identidade cultural do Brasil, uma verdadeira base de dados da nação, que registra a história de cada família e de cada indivíduo, do nascimento ao óbito, guardando-a para a posteridade", completa.